O homem que estava foragido pelas mortes de mãe e filha em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, foi encontrado morto nesta quinta-feira (7) em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado.
Wilson de Jesus Farias tinha 36 anos e chegou a ser preso pelo crime, mas fugiu do Complexo Médico Penal um mês depois. Desde então, ele era considerado foragido da Justiça pelas mortes de Daniele Richalski Favaro, de 41 anos, e sua filha Emillyn Richalski Tracz, de 17.
Farias estava foragido desde maio deste ano e seu corpo foi encontrado em um imóvel no Balneário Ipanema 2. A causa da morte ainda não foi confirmada e o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para que exames de necropsia possam determinar o que levou à morte do foragido.
Mãe e filha mortas em Campo Largo: relembre o caso
O crime que chocou a cidade de Campo Largo aconteceu em 12 de janeiro deste ano. Daniele e Emillyn foram mortas a tiros dentro de casa, no bairro Botiatuva. Dois homens encapuzados invadiram o imóvel e ainda teriam torturado a adolescente antes de assassiná-la.
Um mês depois do crime, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do principal suspeito do crime e encontraram várias armas de fogo. O exame balístico comprovou que os tiros que mataram mãe e filha foram disparados de uma das armas do homem, que era padrinho de Emillyn.
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Conforme apontou a investigação do crime, Farias teria abusado da vítima quando ela tinha 11 anos de idade. Mensagens de texto trocadas entre a adolescente e o padrinho comprovaram que o crime sexual aconteceu.
A menina dizia que ia contar para os familiares o que tinha acontecido, mas passou a ser ameaçada de morte pelo padrinho. Quando Emillyn, que não morava em Campo Largo, foi visitar Daniele, Farias aproveitou a oportunidade para executar mãe e filha.