A Polícia Civil prendeu um professor de 63 anos suspeito de abuso sexual contra alunas de um colégio municipal de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.
Os crimes aconteceram no bairro Caratuva, segundo a polícia, e só foram descobertos depois que as alunas vítimas dos abusos decidiram denunciar o educador.
Familiares de sete adolescentes procuraram a Polícia Civil para registrar boletins de ocorrência. A partir da investigação do caso, a Justiça expediu o mandado de prisão preventiva contra o professor.
O homem suspeito de abusar das alunas já estava afastado das funções pela Secretaria de Educação de Campo Largo.
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Ele foi preso em casa, na cidade de Colombo, e foi conduzido à cadeia pública da cidade onde os crimes supostamente foram cometidos.
O caso segue sob investigação e a Polícia Civil pede que outras possíveis vítimas do professor procurem a delegacia para denunciarem o caso.
Prefeitura de Campo Largo se manifestou sobre o caso do professor preso por abuso
Em nota, a Prefeitura de Campo Largo informou que as crianças envolvidas no caso receberam apoio de profissionais capacitados no procedimento de Escuta Especializada de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. Confira a nota na íntegra:
“A Secretaria Municipal de Educação de Campo Largo recebeu no dia 14 de agosto o relato da direção da instituição de ensino onde atuava o professor denunciado sobre possível prática de atos libidinosos praticados contra menores, após interpelação feita pela própria direção com as alunas denunciantes.
Imediatamente, procedeu a abertura de processo administrativo para apuração dos fatos e no mesmo dia o profissional foi afastado de sala de aula. Além disso, a Secretaria Municipal de Educação subsidiou com informações o Conselho Tutelar e o Ministério Público do Paraná para investigação.
O processo criminal, que tramita sob sigilo por envolver crianças, revela o êxito das ações preventivas dentro do ambiente escolar, uma vez que o comportamento inadequado foi identificado pela direção da instituição de
ensino.Lembramos que as crianças foram acompanhadas pela rede de proteção do município, composta por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais capacitados no procedimento de Escuta Especializada de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência”.