Caso Ágata Sofia: MPPR pede busca e apreensão de menina raptada no Paraná

A busca e apreensão de Ágata Sofia Saraiva, de três anos, foi solicitada ao Judiciário pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Cascavel, no Oeste do estado.

• Ágata Sofia, raptada em Cascavel, é encontrada em Minas Gerais

O requerimento aponta que a menina foi raptada da família que a acolhia e que há diversas diligências na tentativa de encontrá-la. A criança havia sido incluída no Programa Família Acolhedora por estar em situação de risco.

O processo tramita na Vara da Infância e Juventude de Cascavel, sob sigilo, como determina a legislação, por envolver criança. Assim que for encontrada, a menina deverá ser reencaminhada para o acolhimento.

Caso Ágata Sofia: menina é raptada no Paraná por mãe biológica

A mulher que acolhia a menina em casa, Marta Santos, afirmou que a mãe biológica de Ágata e o namorado dela realizaram o sequestro.

“Esse casal foi quem roubou a Ágata. Sou a mãe acolhedora dela, tenho a guarda dela. Essa moça da foto é a mãe biológica e o rapaz, o namorado dela, estão sendo procurados pelos policiais. Se alguém tiver alguma informação, ligar para a polícia”,

escreveu Marta.

A Justiça decretou a prisão do casal suspeito do rapto da menina Ágata Sofia Saraiva, desaparecida desde a noite de quinta-feira (11) em Cascavel. Ambos são os principais suspeitos do crime.

Veja também:

• Caso Ágata Sofia: o que se sabe sobre menina raptada no Paraná
• Caso Ágata Sofia: Justiça decreta prisão de suspeitos de rapto

A prisão decretada determina que o casal passa a ser considerado foragido da Justiça. Segundo o portal Catve, a mãe biológica da menina raptada no Paraná se chama Emily Santos Saraiva, de 18 anos. O namorado dela foi identificado como Maicon Henrique Paco.

Os dois devem responder por sequestro, cárcere privado e subtração de incapaz. O secretário municipal de Assistência Social, Hudson Moreschi, confirmou que a criança foi retirada da família acolhedora, definida pelo Poder Judiciário, sem autorização. Por isso, o caso é considerado um rapto.