A Polícia Civil continua as investigações do caso Franciele Rigoni, mulher encontrada morta dentro de um carro na última semana em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Nesta terça-feira (6), buscas na casa onde a vítima morava com o marido, principal suspeito do crime, encontraram novos indícios do que pode ter ocorrido.
Dentro da residência, foram encontradas duas apólices de seguro, que somam cerca de R$ 1,4 milhão. Segundo o delegado Herculano Abreu, que investiga o caso, uma das hipóteses é que o valor dos seguros seria a motivação para o crime.
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Além disso, foi encontrado um troféu com marcas que parecem ser de sangue e que pode ter sido utilizado como arma do crime. O objeto foi apreendido e vai passar por perícia. No sábado (3), um tapete que seria da residência foi achado queimado às margens da BR-116, no Contorno Leste, na cidade de Quatro Barras.
O marido de Franciele, Adair José Lago, está preso desde a última sexta-feira (2) após ser apontado como principal suspeito no caso. Imagens mostram
As investigações agora escutam testemunhas que podem auxiliar na elucidação do crime.
Relembre o Caso Franciele Rigoni
Franciele Gusso Rigoni, 36 anos, foi encontrada morta no dia 31 de maio, em Colombo.
A mulher foi esfaqueada e encontrada dentro de um carro alugado. No dia do crime, o marido afirmou para a polícia que estava sem notícias da esposa e que encontrou o veículo por meio do rastreador. Ele foi preso no velório da vítima.
A investigação trabalha com duas hipóteses para o assassinato: a primeira seria uma motivação passional; e a segunda seria o seguro de vida do casal. A polícia acredita que Adair talvez tenha matado a esposa para ficar com a quantia, mas nenhuma hipótese foi descartada.
O advogado Jefferson Nascimento, que representa Adair Lago, afirma que a defesa está colaborando com as investigações e que o suspeito autorizou entregar ao delegado senhas de email e de telefone.
“A versão dele é que ele é inocente, por isso temos que pedir o direito à presunção de inocência. Todos devem ser tidos e considerados inocentes até o trânsito em julgado de uma condenação final”, afirma o advogado.
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