Câmaras de segurança flagraram o acidente que matou o empresário Avelino da Silva Mira Neto, 50 anos, em um acidente com uma moto Harley Davidson. O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (24), no Centro de Curitiba.
Avelino era CEO de uma empresa conhecida em Curitiba. Ele pilotava uma motocicleta de luxo que bateu na traseira de um carro de aplicativo na rua Emiliano Perneta e não resistiu aos ferimentos.
Testemunhas garantem que acontecia um racha no momento do acidente. O ponteiro do velocímetro da Harley Davidson do empresário ficou travado em 120 km/h – o limite de velocidade na via do acidente é de 40 km/h.
Veja o momento do acidente com empresário em Curitiba
O vídeo de câmeras de segurança mostra o carro de aplicativo estacionando para deixar a passageira. Instantes depois, quando a mulher desce, a moto da vítima bate violentamente contra o veículo.
As imagens mostram também outra moto em alta velocidade pela rua. Um terceiro motociclista, que aparece no vídeo voltando para prestar socorro, relatou à Rede Massa | SBT que o empresário e o piloto da segunda moto estavam em um racha.
Assista:
Polícia Civil investiga prática de racha em acidente
A Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) instaurou um inquérito policial para apurar o acidente que matou o empresário Avelino da Silva Mira Neto,
Segundo o delegado Edgar Santana, testemunhas serão ouvidas e as imagens serão enviadas para o Instituto de Criminalística para apurar a velocidade da moto.
“Há indícios razoáveis da prática de um racha, no entanto o inquérito policial está em fase inicial. A gente precisa realizar uma série de atos para poder chegar na conclusão”, afirmou.
O delegado ainda disse que eles buscam pelo outro motociclista que supostamente estava praticando racha com a vítima. Caso seja confirmado o crime de trânsito, ele pode responder criminalmente.
“Caso se confirme o racha e a gente tenha sucesso em identificar o outro condutor do veículo, ele vai responder provavelmente pelo crime de racha com resultado morte, cuja pena pode chegar a até 10 anos de reclusão. Também podemos encaixar omissão de socorro e o fato de ele ter se afastado do local do acidente”, explicou o delegado.