Advogado é preso suspeito de falsificar diplomas de ensino médio

Um advogado de Curitiba foi preso na manhã desta sexta-feira (8) suspeito de vender diplomas e histórico escolar falsificados. A ação foi desencadeada pela Polícia Civil com apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no bairro Umbará, na capital paranaense.

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Foto: Divulgação/Polícia Civil

Os investigadores foram às ruas para cumprir cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao advogado suspeito, que não teve o nome divulgado pela polícia.

O trabalho da Polícia Civil começou há seis meses quando o governo estadual encaminhou às autoridades um post de redes sociais onde o advogado preso em Curitiba anunciava a venda dos documentos falsos.

“É uma investigação complexa e difícil, mas com as quebras de sigilo autorizadas pela justiça e cruzando dados e fazendo análises, acabamos chegando nesse cidadão e nos surpreendemos ao descobrir que ele era advogado”, conta o delegado Rodrigo Brown, responsável pela investigação.

Advogado preso por falsificação de documentos

Em um dos endereços onde os mandados foram cumpridos, o advogado foi flagrado com os documentos falsos e carimbos de escolas públicas do Paraná que eram usados para fraudar os diplomas e históricos escolares. O suspeito também estava com anabolizantes de venda proibida no Brasil.

“Pelo que a gente percebe, foi uma grande quantidade de históricos escolares e certificados falsificados, também achamos diplomas de curso superior que ainda estamos averiguando se também foram falsificados”, revela Brown.

A investigação agora continua para identificar quem eram os clientes do advogado e se o suspeito tinha outros parceiros na falsificação dos documentos.

“É certo que esse tipo de documento traz grande prejuízo para a sociedade, quem compra esses documentos vai querer praticar algum outro tipo de crime, vai exercer ilegalmente uma profissão ou vai se inscrever em algum concurso público com uma qualificação que não possui”, complementa o delegado.

Denúncias que ajudem a polícia a identificar outros envolvidos no esquema podem ser repassadas anonimamente nos telefones 181 e 197.

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