A Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa) já está registrando alta no preço dos alimentos que chegam das lavouras do Rio Grande do Sul. As plantações são atingidas pelas fortes chuvas no estado, que já deixaram 100 mortos.
Entre as verduras e legumes que registraram aumento no preço estão alface, couve-flor, brócolis e repolho. A batata, que antes custava R$ 110 reais na Ceasa, agora custa R$ 180 reais.
O técnico de comercialização da Ceasa, Evandro Pilati, explica que as enchentes causaram a destruição das plantações, afetando o abastecimento.
“Nós estamos em um período de safra em uma região do Rio Grande do Sul que os produtores estão impossibilitados de efetuarem a colheita e o beneficiamento do produto”
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Perdas do agronegócio justificam alta no preço dos alimentos
Enquanto as equipes de resgate ainda atuam na busca por sobreviventes da tragédia no Rio Grande do Sul, os municípios também começam a calcular os prejuízos da catástrofe climática. As projeções indicam que o agronegócio é o setor mais impactado pelo desastre.
Conforme a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), as tempestades no Rio Grande do Sul já fizeram os produtores rurais do estado perderem mais R$ 569 milhões, a maior parte na agricultura. Os cálculos ainda são parciais e o valor deve aumentar consideravelmente nos próximos dias.
Com as perdas do agronegócio do Rio Grande do Sul, é esperado um aumento no preço de alguns produtos nos supermercados. É o caso do arroz, por exemplo, já que os gaúchos são responsáveis por quase 70% de toda a proteção nacional do grão.
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