De acordo com a investigação da polícia no caso da morte de Ana Paula Campestrini, na última terça-feira (22), o ex-marido, Wagner Oganauskas, depositou a quantia de R$ 38 mil na conta do clube de tiros do qual fazia parte com o suspeito de ser o atirador, Marcos Antônio Ramon.
Ainda de acordo com a polícia, que teve acesso a esses extratos bancários, o valor depositado por Wagner na conta do clube recreativo, onde era presidente, foi transferido para a conta de Marcos Antônio, causando a suspeita de que esse seria o valor combinado para a morte da ex-mulher, apesar da tentativa de despistar.
A delegada Tathiana Guzella, responsável pela investigação, diz ainda que novas imagens comprovam que o atirador saiu de sua casa, com a mesma jaqueta e moto do crime, momentos depois de perseguir a vítima.
Oganauskas teria encomendado a morte da ex-esposa e Ramon teria sido o responsável pela execução, que foi registrada por câmeras de segurança. De acordo com a polícia, uma das possíveis motivações seria a briga pela guarda dos filhos do casal. Ana Paula, inclusive, estaria sendo impedida de ver os filhos, conforme revelou a delegada Tathiana Guzella.
Os dois principais suspeitos de praticarem o crime seguem presos. Os indícios levantados pela polícia indicam que Ana Paula pode ter sido vítima de uma emboscada.
Com a colaboração de Juliana Rodrigues, da Rede Massa