Começou na manhã desta quarta-feira (12) o júri popular do caso Tatiana Lorenzetti. A mulher, que trabalhava como gerente de um banco em Curitiba, foi morta com um tiro na cabeça no intervalo do almoço.
O crime aconteceu em 28 de dezembro em 2020, no bairro Capão Raso. As investigações apontaram que o ex-marido de Tatiana foi o mandante do crime.
Nesta quarta, quatro pessoas estão sentadas no banco dos réus: Antônio Henrique dos Santos, ex-marido da vítima; André Luiz Correia Barboza, Moises Gonçalves e Thales Arantes da Silveira, acusados de intermediar e participar do crime.
Ex-marido teria planejado o crime havia três anos
De acordo com as investigações do caso, o ex-marido de Tatiana planejava o assassinato havia pelo menos três anos. A motivação seria o desejo de ficar com a guarda da filha, que morava com a ex-mulher, para, com isso, receber o seguro de vida que seria pago à criança com a morte da mãe.
Antônio Henrique teria combinado o pagamento de R$ 25 mil aos executores do crime. O Ministério Público do Paraná o denunciou por feminicídio, qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e crime praticado no âmbito doméstico e familiar.
Os outros três envolvidos – por intermediar a contratação do atirador, pelo planejamento do crime e pela participação no assassinato – foram denunciados por homicídio com as qualificadoras de feminicídio, promessa de recompensa, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e crime praticado no âmbito doméstico e familiar.
Caso Tatiana Lorenzetti: atirador morreu em confronto
Um quinto homem, apontado pelas investigações como o atirador que matou a gerente, foi morto em confronto no mesmo dia do homicídio.
A sessão do Tribunal do Júri ocorre no Centro Judiciário do Ahú.