Ellen Homiak Federizzi, de 38 anos, foi presa na tarde desta terça-feira (12), no município de Formiga, em Minais Gerais. Na segunda-feira (11), ela foi condenada a 24 anos, seis meses e 29 dias de prisão por matar e esquartejar o marido, o policial militar Rodrigo Federizzi, em julho de 2016, em Curitiba.
Ellen, que confessou o crime, respondia ao processo em liberdade e participou da sessão do júri por videoconferência. Segundo a defesa, ela estava sofrendo ameaças.
Após a sentença, a juíza expediu mandado de prisão preventiva contra Ellen, que se recusou ao compartilhar o local onde ela está atualmente.
Apesar de responder o processo em liberdade, a mulher não poderia sair de Curitiba. No entanto, segundo informações, ela já estava morando em Minais Gerais, apesar de não comunicado a justiça.
O caso
Rodrigo sumiu na manhã do dia 28 de julho. Ellen registrou um boletim de ocorrência no dia 30 do mesmo mês, alegando que o marido havia saído de casa para resolver assuntos pessoais.
Ellen foi presa no dia 10 de agosto em casa, no bairro Tatuquara, em Curitiba. A esposa foi detida após uma perícia feita dentro da residência da família. Por meio da substância química luminol, foi encontrado sangue humano no quarto e no banheiro.
Um serrote com marcas de sangue também foi encontrado dentro da casa.
Ellen confessou ter matado e esquartejado Rodrigo. O motivo seria porque ela não conseguiu explicar um gasto de cerca de R$ 46 mil da conta do casal.
A vítima morreu com um tiro nas costas. Após o homicídio, a esposa esquartejou o corpo do policial e colocou parte dele em uma mala e outra em embalagens plásticas.
O crime aconteceu no dia 28 de julho, no apartamento do casal, no bairro Tatuquara. O filho dos dois, que na época tinha 9 anos, estava na residência quando tudo aconteceu.