O Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, abriu um canal para receber doações após o incêndio que atingiu o prédio da instituição no dia 31 de outubro. De acordo com a instituição, o prejuízo passa dos R$ 5 milhões.
O fogo destruiu o Ambulatório de Oncologia, Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO), que contava com recepção, quatro consultórios, posto de enfermagem, dois leitos para procedimentos, duas salas de isolamento e 16 poltronas, além de diversos insumos e equipamentos.
Segundo o Hospital Pequeno Príncipe, a seguradora ainda está levantando o custo total do estrago e quanto será ressarcido ao hospital. Porém, como é necessária a reconstrução imediata do espaço, a instituição também espera a contribuição da população.
“É importante explicar para a comunidade que parte dos danos será coberta pelo seguro, mas ainda não sabemos quais as condições relacionadas a prazos e valores. No entanto, o início da reconstrução imediata é imprescindível. Vamos iniciar os projetos nos próximos dez dias”, afirma a diretora-executiva do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro. “Estamos com uma campanha de doação e faremos relatórios de prestação de contas, como sempre. Eventuais excedentes de valores serão utilizados para melhorias no setor e prevenção contra incêndio”
Até esta quinta-feira (8), o hospital tinha arrecadado menos de 10% do valor estimado foi arrecadado, cerca de R$ 300 mil. Quem deseja contribuir pode acessar este link.
Incêndio no Hospital Pequeno Príncipe: colaborador segue internado
Segundo o hospital, o incêndio foi causado por uma explosão, a princípio por causa de um vazamento na rede de oxigênio.
Um colaborador da manutenção, de 39 anos, ficou ferido. As primeiras informações do atendimento eram de que ele havia sofrido queimaduras leves. Porém, após hospitalização e consolidação das lesões, identificou-se que os ferimentos são de terceiro grau e não há previsão de alta.
“O Pequeno Príncipe continua prestando todo suporte a ele e estima por sua melhora”, disse a instituição.
Atendimentos
Os atendimentos no ambulatório continuam em espaços provisórios no sexto andar do hospital. Uma das salas utilizada pelo Setor de Educação e Cultura foi adaptada para receber os pacientes que necessitam de quimioterapia. Já as consultas estão sendo realizadas em três consultórios cedidos pelo Serviço de Psicologia, no mesmo andar.
“Precisamos agir rapidamente e coletivamente para restaurar o ambiente em todas as dimensões: física, estrutural, operacional e também emocional. Restaurar também inclui devolver o que existia em um melhor padrão, promovendo melhoria e modernizações. Esse movimento irá trazer toda a dignidade e integridade deste lugar, que cuida e transforma a vida de crianças e adolescentes de Curitiba, do Paraná e do Brasil”, diz Ety Carneiro.