Começou nesta quarta-feira (8), em Curitiba, o júri do médico Rafael Suss Marques, acusado de matar por asfixia a namorada e fisiculturista Renata Muggiati. Antes de entrar no Tribunal, Tina Gabriel, irmã da vítima, disse que espera por justiça.
“O que a gente espera de verdade é que a justiça seja bem firme, dê uma pena exemplar para demonstrar para a sociedade, principalmente a sociedade paranaense, que o feminicídio é um crime muito cruel e que ninguém mais suporta esse tipo de crime”, afirmou Tina.
O réu chegou no Tribunal do Júri escoltado por policiais. O julgamento pode durar até três dias.
Renata morreu em setembro de 2015, em Curitiba. O médico é acusado de asfixiar e depois jogar o corpo da atleta pela janela do 31º andar, no centro da capital.
“É uma covardia extrema. Uma mulher que o erro dela foi amar seu algoz. A única coisa que espero é que a justiça represente minha irmã e dê uma pena exemplar para o algoz dela”, diz a irmã da vítima.
Marques responde por homicídio qualificado, lesão corporal e fraude processual.
Renata e Rafael se relacionaram durante onze meses. Amigos da vítima relataram que durante o namoro ela se afastou da vida social e do trabalho. Eles também alegam que a atleta perdeu peso e aparentava sofrimento emocional.