Laudo da morte de dono do Esquina Dog é inconclusivo, diz defesa

A Polícia Científica concluiu o laudo da morte do dono da lanchonete Esquina Dog, Antônio Gregório. O caso foi registrado na noite de 19 de maio no estacionamento do restaurante, um dos mais tradicionais de Curitiba.

Assinado nesta semana pelo médico legista Ruan Teles, o exame apontou que a causa da morte de Antônio Gregório, de 62 anos, é ‘indeterminada’.

O dono do Esquina Dog morreu depois de uma discussão com o motoboy Diego Silva. Ele foi empurrado, caiu no chão e morreu logo em seguida. Até a publicação desta matéria, o rapaz é investigado pelo crime de lesão corporal com resultado morte, mas a defesa do suspeito acredita que esse cenário vai mudar.

“Agora nós temos a convicção de que ele não responderá a um processo criminal desgastante e injusto”, destaca o advogado Jackson Bahls, que defende o motoboy. “Todos sentimos muito pela morte do seu Antônio, inclusive o Diego, que tinha uma grande estima por seu patrão”, acrescenta.

“Esperamos que o desenrolar desse inquérito possa concluir que não houve um crime, mas sim uma morte decorrente de uma doença pré-existente”, acredita o advogado.

Morte do dono do Esquina Dog segue sob investigação

O resultado do laudo pode mudar os rumos da investigação. A Polícia Civil informou que o inquérito ainda não foi concluído e que, inicialmente, o motoboy é suspeito de lesão corporal seguida de morte.

Além disso, a Polícia Civil deve pedir mais exames à perícia para entender de forma objetiva qual foi a causa da morte. O Ministério Público do Paraná (MPPR) pediu que a polícia anexe ao inquérito as novas imagens e laudos em um prazo de até três meses.

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