A Polícia Civil terminou o inquérito que investigava as mortes ocorridas em um parque aquático que funcionava em Rio Branco do Sul, na Grande Curitiba. Três pessoas morreram eletrocutadas em uma piscina.
A tragédia ocorreu no dia 4 de fevereiro. Mãe e filhos, incluindo uma jovem grávida, morreram após um cabo de energia cair na piscina onde as vítimas passavam o dia com a família.
Segundo o delegado Gabriel Fontana, a dona da chácara onde funcionava o parque aquático será responsabilizada criminalmente. A mulher vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, lesão corporal culposa e falsidade ideológica, porque a empresa estava irregular.
“A empresa constituída para operar esse parque aquático foi construída descrevendo uma atividade de limpeza. Dessa forma, ela se desobrigou de fiscalizações dos órgãos competentes e também da necessidade de alvarás de localização e de funcionamento”, explicou o delegado.
Com o inquérito concluído, o caso será repassado ao Ministério Público do Paraná, que pode ou não oferecer denúncia contra a dona da chácara.
Acidente em parque aquático: relembre o caso
O acidente no parque aquático de Rio Branco do Sul ocorreu por volta das 14h30 do dia 4 de fevereiro. Estava começando a chover e ventava muito forte, o que acabou provocando a queda de um galho sobre um fio de alta tensão, que se rompeu e caiu direto na água e eletrocutou as vítimas.
As vítimas fatais do acidente são uma mãe e dois filhos. Elas foram identificadas como Roseli da Silva Santos, de 40 anos, Emily Raiane de Lara, de 23, que estava grávida, e Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos.
Outras nove pessoas ficaram feridas, incluindo três crianças com idades entre 7 e 12 anos.
O namorado de Roseli foi um dos feridos. Ele recebeu alta, mas foi encontrado sem vida quatro dias depois.