Mulher que teve perna amputada na Tiradentes precisa de ajuda

Com a colaboração de Giselle Camargo/Rede Massa

A mulher que teve perna amputada no acidente registrado na Praça Tiradentes no último dia 6 continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador.

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Foto: Reprodução/Redes sociais

A família precisa de ajuda para sustentar os filhos dela. As doações podem ser feitas via Pix com a chave [email protected].

Suzana tem dois filhos que, desde o dia do acidente, estão sob os cuidados da avó, Rosilene da Cruz Pinheiro. A mulher está sem emprego e precisa da ajuda de doações para sustentar as crianças e bancar os custos para visitar a filha no hospital.

Pouco antes do meio-dia de 6 de outubro, Suzana saiu de casa para pegar o ônibus para fazer uma entrevista de emprego no centro da cidade. “Ela saiu de casa toda feliz, foi a última vez que vi minha filha andando”, diz dona Rose.

Sozinha para cuidar das crianças, ela diz que a parte mais difícil é lidar com a saudade de Suzana – os filhos perguntam pela mãe o tempo todo.

“A médica disse que ela vai ficar bastante tempo ainda internada, depois tem que ir para outro hospital fazer a reabilitação. Nesse tempo que ela vai ficar lá, eu vou precisar de muita ajuda até para pagar as passagens de ônibus”, explica Rose.

Quem puder ajudar com qualquer valor pode fazer o Pix com a chave [email protected].

Mulher teve perna amputada em acidente na Praça Tiradentes

Suzana foi uma das quatro pessoas atropeladas na Praça Tiradentes no último dia 6. Um Jeep Compass desgovernado andou mais de 200 metros na contramão, atingiu as vítimas na calçada e bateu contra a fachada de uma loja.

Uma das vítimas do acidente, Vidalina Sawulski Rates, 66 anos, morreu ainda no local. Outras duas pessoas tiveram ferimentos moderados, receberam atendimento hospitalar e já tiveram alta.

A motorista responsável pelo acidente disse em depoimento à polícia que desmaiou ao volante e não se lembra do que aconteceu. Ela foi presa e passou a noite na cadeia, mas foi liberada já no dia seguinte.

Rose diz que não tem raiva da motorista, mas pede justiça. “Não desejo nenhum mal pra ela, mas que ela ponha a mão na consciência e veja o que ela fez, ela tirou metade do corpo da minha filha. Agora eu espero que Deus e o homem na terra façam justiça”, desabafa.

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