Enfeites de Papai Noel, pisca-pisca e até árvores de Natal. Esses são alguns itens natalinos que já estão à venda em lojas no centro de Curitiba, mesmo faltando mais de dois meses para as festas de fim de ano.
Os centros comerciais apontam que a procura pelos produtos aumentaram pós-pandemia, e que as lojas têm que estar preparadas o ano inteiro. Além disso, a grande variedade dos itens natalinos atraem um público maior.
Um dos comércios prontos para o Natal é a Bazar Casa, no centro de Curitiba. Segundo a gerente Lori Negosek, os produtos natalinos começaram a chegar em junho e já foram expostos para vender.
“A gente sentiu que o público queria enfeitar a casa para o Natal mais cedo, para receber pessoas queridas que ficaram longe durante a pandemia”,
conta.
Lori explica que os itens são comprados em feiras em São Paulo (SP) e que os comerciantes se preparam antecipadamente em eventos com bastante procura. “Para se ter uma ideia, a gente vende artigos de Natal, mas já estamos comprando itens da Páscoa”, relata.
Já o responsável por compras na Comercial Embalagens, André Apolinario, conta que o público que procura itens natalinos meses antes da data são outros comerciantes que querem enfeitar os estabelecimentos.
Nessa loja, os artigos são comprados em maio e chegam no final de agosto. “O Natal das lojas é precoce, é em novembro, então esse tempo é muito curto para vender”, relata o comerciante.
Em relação aos preços, André garante que os valores dos produtos não sofrem alteração quando estão mais próximos da data natalina. “Ninguém compra árvore de natal na véspera da data, então tem sempre uma liquidação para vender os produtos”.
Veja também:
- Hospital de Curitiba recebe ovelhas para interação com pacientes
- Lote 2: veja os preços do novo pedágio no Paraná
Procon-PR alerta sobre possíveis aumentos de preços de produtos próximos ao Natal em Curitiba
Em razão das festividades, entre setembro e dezembro, é um momento em que os consumidores compram bastante. Por isso, a diretora do Procon-PR, Cláudia Silvano, alerta que os consumidores precisam ficar atentos e acompanhar os valores das mercadorias que desejam comprar.
“A gente vê situações em que o produto está em determinado valor, e nessa época, o preço dos produtos aumentam para que seja dado um desconto, que na verdade não é um desconto verdadeiro”,
explica a diretora do Procon-PR.
A orientação do órgão é pesquisar em aplicativos que comparam os valores de mercadoria, como o Menor Preço, aplicativo do Governo do Paraná, que mostra em que estabelecimento o produto está com o valor menor.
Com supervisão de Gabriel Sartini.