Operação investiga desvio de dinheiro da saúde em cidades do Paraná

Com a colaboração de Polícia Federal

Operação lançada na manhã desta quinta-feira (17) no Paraná investiga o desvio de dinheiro destinado à saúde em várias cidades. A ação integrada envolve a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal e também acontece em Santa Catarina.

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Foto: Divulgação/PF

A investigação apura o desvio de recursos públicos em diversos municípios dos dois estados, além de São Paulo. Segundo a PF, os investigados usavam entidades sociais falsas para conseguirem dinheiro que seria destinado à área da saúde dessas cidades.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba e Prudentópolis, no Paraná, e Biguaçu, em Santa Catarina.

De acordo com a PF, o inquérito começou a partir de uma Representação Fiscal para Fins Penais, da Receita Federal – quando as autoridades levam ao Ministério Público informações que possam comprovar crimes.

Quadrilha usava ONGs falsas para desviar dinheiro da saúde

Conforme a Polícia Federal, a quadrilha abriu duas organizações sem fins lucrativos (ONG) e uma empresa de fachada em nome de laranjas. Eles usaram essas entidades para simular contratos de prestação de serviço (que obviamente não aconteciam) para desviar o dinheiro que seria aplicado à saúde.

Entre 2014 e 2019, as autoridades estimam que o prejuízo causado pela quadrilha chega perto dos R$ 290 milhões por meio de parceiras com municípios brasileiros.

Ainda segundo a PF, o desvio de recursos não envolvia apenas transações financeiras, mas também a compra de imóveis, veículos, pagamento de despesas pessoais e transferências diretas para contas de investigados e seus parentes.

Desvio de recursos da saúde é alvo de operação

Segundo a PF, os investigados vão responder pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva, sonegação de contribuição previdenciária, crimes tributários, lavagem e dinheiro e organização criminosa.

Caso sejam condenados, as penas para todos esses crimes passam dos 45 anos de prisão.

Em nota, a PF informou que a operação “revela mais um caso alarmante de corrupção sistêmica, demonstrando a necessidade de vigilância contínua e aprimoramento dos sistemas de controle para garantir a integridade dos recursos públicos”.

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