O Parque Barigui alagado gerou grande repercussão entre os moradores de Curitiba neste último domingo (29). De acordo com a Prefeitura, o local cumpriu sua principal função — que é conter as águas e drená-las para evitar enchentes.
As fortes chuvas fizeram o Rio Barigui subir neste fim de semana. Com isso, o parque conteve e drenou as águas para que elas não chegassem até as áreas residenciais.
Além do Barigui, os lagos dos parques São Lourenço, Bacacheri, Tingui e Atuba têm a mesma função. Os dois principais rios da cidade, o Barigui e o Belém, passam dentro dos parques Tingui, Barigui (Rio Barigui) e São Lourenço (Rio Belém) e o Rio Atuba no parque de mesmo nome.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, os parques da cidade foram implantados em áreas estratégicas para evitar enchentes nas regiões onde estão.
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Assim, quando as fortes chuvas atingem Curitiba, os rios sobem e extravasam dentro das áreas dos parques. Dessa forma, eles absorvem melhor a grande quantidade e evitam enchentes em outras partes da cidade (como aconteceu com o Parque Barigui alagado).
Em 2003, a Prefeitura de Curitiba criou parques lineares que ficam ao lado de rios da cidade. Os parques lineares são o Cajuru (bairro Cajuru), Mairi (na divisa da CIC e Fazendinha), Mané Garrincha (CIC) e Yberê (Campo de Santana).
As áreas verdes ajudam a preservar as faixas de drenagem de rios e a prevenir enchentes. Os parques também evitam novas ocupações irregulares e oferecem aos moradores uma alternativa de lazer e recreação integrados com a natureza.