Pouco mais de 20 dias depois, o Parque Barigui voltou a ficar totalmente alagado nesta sexta-feira (24), resultado do volume de chuva registrado em Curitiba entre quarta (22) e quinta-feira (23).
Em alguns pontos, é praticamente impossível identificar onde está o lago e onde ficam as pistas de caminhada e ciclovia, tamanha a quantidade de água que tomou conta do local. Mesmo assim, ainda é possível flagrar pedestres se arriscando para atravessar a região.
Uma mulher flagrada pelo repórter da Rede Massa | SBT, Vinícius Silvestrini, tirou os sapatos e atravessou o parque mesmo sem conseguir ver direito onde estava a calçada. Com as calças molhadas até a altura do joelho, ela cruzou o Parque Barigui alagado porque estava atrasada para o trabalho.
Em apenas 24 horas, foram mais de 122 milímetros de chuva em Curitiba, segundo o Simepar, mais do que a média histórica para todo o mês de novembro. Com isso, foram registrados alagamentos em vários pontos da cidade.
No boletim divulgado na manhã desta sexta, a Defesa Civil informou que havia 13 solicitações de quedas de galhos e árvores, quatro casos de erosões, cinco solicitações para alagamentos e três casos de deslizamentos.
Parque Barigui alagado: porque isso acontece?
Segundo a Prefeitura, as cheias no Parque Barigui têm uma função importante: conter as águas e drená-las para evitar enchentes. Além do Barigui, os lagos dos parques São Lourenço, Bacacheri, Tingui e Atuba têm a mesma função.
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Os dois principais rios da cidade, o Barigui e o Belém, passam dentro dos parques Tingui, Barigui (Rio Barigui) e São Lourenço (Rio Belém) e o Rio Atuba no parque de mesmo nome.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, os parques da cidade foram implantados em áreas estratégicas para evitar enchentes nas regiões onde estão.