Paul McCartney faz show inesquecível de quase 3h em Curitiba

“Boa noite, piazada”, disse o sir Paul McCartney depois de abrir o show em Curitiba com a clássica Can’t Buy Me Love, dos Beatles, em mais um show da turnê Got Back.

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Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo

O astro é conhecido por falar em português o máximo possível em suas passagens pelo Brasil, mas a gíria típica curitibana fez as mais de 40 mil pessoas gritarem e enlouquecerem – afinal, não é todo dia que um artista da magnitude de Paul fala como um bom paranaense.

Aos 81 anos, Paul esbanja energia no palco. Canta, dança, brinca com o público, interage a todo momento com os fãs ensandecidos e, quando se pensa que o ritmo vai diminuir, ele mostra o porquê de ser uma lenda viva da música.

Empilhando um hit atrás do outro e acompanhado por uma banda quase tão carismática quanto seu líder – destaque aqui para o baterista e percussionista Abe Laboriel Jr. com suas caras e bocas –, Paul McCartney fez história mais uma vez em Curitiba.

Foram quase três horas de puro espetáculo, com clássicos dos Beatles, Wings, Quarrymen e da carreira solo de Paul McCartney. A técnica musical perfeita, a voz inconfundível, o carisma no palco e o talento absoluto são hipnotizantes. Homenagens a George Harrison, Ringo Starr e John Lennon também fizeram os fãs irem às lágrimas.

Depois de abrir com o show com o clássico dos Beatles, vieram Junior’s Farm e Letting Go, mantendo a energia no alto. A partir de My Valentine, dedicada à esposa Nancy, que também estava no Couto Pereira, o público passou a cantar em uníssono os grandes sucessos que eram executados com perfeição no palco.

Maybe I’m Amazed, I’ve Just Senn a Face, In Spite of All the Danger e, especialmente, Love Me Do, fizeram o público se animar para, logo em seguida, se emocionar com Blackbird.

Além do repertório que percorre mais de 60 anos de carreira, Macca esbanjou simpatia tentando falar português e, ainda por cima, mandou um “o pai tá on”, gíria famosa no Brasil e que também foi dita por ele em outras apresentações pelo país.

O que se seguiu, então, foi uma sequência de músicas inesquecíveis que conquistaram definitivamente o coração até de quem não conhecia tão a fundo a carreira do ex-Beate: Being for the Benefit of Mr. Kite, Something, Ob-La-Di, Ob-La-Da, Band on The Run, Get Back, Let it Be e Live and let Die (com direito a pirotecnia e show de fogos).

Antes da tradicional pausa que precede o ‘bis’, Hey Jude foi entoada pelo coral de 40 mil pessoas. Foram quase cinco minutos do famoso ‘nananana’ com Paul atuando como maestro do coral.

No retorno aos palcos, quem tinha conseguido conter as lágrimas certamente se emocionou com I’ve Got a Feeling e o dueto com John Lennon nos telões. I Saw Her Standing ther e a sequência com Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e Helter Skelter mostram que a energia de Paul McCartney parece infinita. Para fechar, depois de Golden Slumbers, o sir despediu-se de Curitiba com um “até a próxima”.

E pode ter certeza que todos que estiveram no Couto Pereira nesta quarta-feira aguardam ansiosamente pela próxima vez.

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