Veja como funciona o sistema de prevenção de desastres de Curitiba

Com a colaboração de Prefeitura de Curitiba

Conhecida pelas políticas ambientais e de planejamento urbano, Curitiba adquiriu dez estações meteorológicas que estão funcionando desde abril e formam o Sistema de Alerta e Alarme de Prevenção de Desastres (Sisaa Prev). A nova tecnologia aumenta a capacidade de monitoramento e prevenção de desastres climáticos na capital. 

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Foto: José Fernando Ogura/SMCS

Os equipamentos funcionam por energia solar e possuem sensores para a medição da quantidade de precipitação pluviométrica, raios UV, direção e velocidade do vento, temperatura, umidade relativa do ar, pressão atmosférica e radiação solar. O investimento é de R$ 2 milhões para a efetivação do sistema – recursos da Câmara Municipal e do município.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, Nelson Ribeiro, a capital conta com as dez estações meteorológicas mais modernas do Brasil. “Hoje, o que Curitiba tem para monitorar as condições hidrometeorológicas não existe em nenhuma outra cidade do Paraná”, diz Nelson.

Além das dez estações meteorológicas, o município também fez a compra de uma plataforma de coleta de dados hidrológicos, que irá medir o nível do rio através de um sensor ultrassônico e também a precipitação acumulada da chuva, com o uso de um pluviômetro. Outras cinco estações hidrológicas devem ser adquiridas nos próximos meses. 

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Antes da aquisição das estações, a Defesa Civil trabalhava apenas com dados disponibilizados pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). No entanto, o órgão de meteorologia conta apenas com uma estação localizada no bairro Jardim das Américas. 

Agora, com o Sisaa Prev, um termo de cooperação técnica está em andamento, para promover a troca de informações entre as duas instituições – no qual a Defesa Civil irá fornecer os dados das estações ao Simepar, que em contrapartida irá disponibilizar previsões e outras informações climáticas.

Por conta desta parceria, a Defesa Civil irá possuir dados meteorológicos do período de sete dias, permitindo a identificação de variações climáticas que possam influenciar na vida do cidadão, como fortes chuvas ou grandes quedas de temperatura. 

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