Professores suspendem greve e aulas são retomadas em Curitiba

Com a colaboração de Giselle Camargo/Rede Massa

Depois da mobilização desta terça-feira (8), os professores da rede municipal decidiram suspender a greve em Curitiba. De acordo com o sindicato que representa a categoria, o a decisão foi tomada a partir do agendamento de reunião para discussão sobre o plano de carreiras.

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Foto: Divulgação/Sismmac

A greve foi suspensa até o dia 17 de agosto, quando o sindicato se reúne com a Prefeitura e a Câmara Municipal para debater as principais reivindicações da categoria. O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), que representa os professores de Curitiba, garante que a categoria segue mobilizada.

“Foi proposto que até o dia 17 deve haver reunião do Sismmac com os vereadores, com a participação dos secretários, para analisar a viabilidade das emendas ao PL [projeto de lei] que foram apresentadas para atender as demandas do funcionalismo municipal”, diz a nota do sindicato.

“Assim que a reunião foi encerrada, essa proposta foi levada à Assembleia da categoria, realizada na Praça Nossa Senhora da Salete no final da tarde, e foi aprovada pela ampla maioria das professoras e dos professores presentes. Ficou deliberado a continuidade da greve para dia 17”.

Greve dos professores tem manifestação no centro de Curitiba

Nesta terça, os professores fizeram uma caminhada que partiu da Praça 19 de Dezembro e seguiu pela Avenida Cândido de Abreu em direção à Prefeitura para chamar a atenção do governo municipal e do Legislativo

Em nota, a Prefeitura de Curitiba informou que 91% das 185 escolas municipais tiveram atendimento “total ou parcial” nesta terça, durante a paralisação dos professores. Os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) não foram afetados.

Já o Sismmac informou que a adesão ao movimento paredista foi de 80%.

Greve dos professores é ilegal, diz Prefeitura

Ainda na segunda-feira (7), a Prefeitura anunciou uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) que considerou a greve ilegal. Foi designada multa de R$ 20 mil por dia de paralisação.

Além disso, a decisão do magistrado determina que 100% dos profissionais do magistério devem cumprir as atividades integralmente em todas as escolas de Curitiba.

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