Polícia mira empresa que teria fornecido remédios falsos à Saúde no Paraná

A Polícia Civil cumpriu nesta quinta-feira (14), em Curitiba, mandados de busca e apreensão contra a suposta importadora que forneceu remédios falsos à empresa vencedora das licitações da Secretaria de Saúde do Paraná.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

A importadora teria sido contratada pela Ar Fiorenzano Distribuidora de Medicamentos LTDA, empresa de Francisco Beltrão que venceu a licitação da Sesa para comprar 6 mil frascos de Imunoglobulina Humana, avaliados em R$ 10,6 milhões. 

A Imunoglobulina Humana é indicada para diversos tipos de tratamento, como leucemia e doenças autoimunes. Porém, a secretaria recebeu antibióticos usados para tratar outras doenças.

Os mandados contra a suposta importadora contratada pela Ar Fiorenzano foram cumpridos nos bairros Xaxim e Barreirinha, em Curitiba. Nos locais, a polícia encontrou um frasco idêntico aos entregues na Sesa.

A Ar Fiorenzano afirmou, em nota, ser tão vítima quanto o Estado do Paraná da possível fraude praticada pela fornecedora dos medicamentos.

Entrega de remédios falsos no Paraná

A primeira etapa da operação foi iniciada na terça-feira (12). A denúncia partiu da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que percebeu irregularidades nas licitações e pediu investigação do caso.

As equipes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão contra a quadrilha suspeita de fraudar licitações.

A operação aconteceu simultaneamente em Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Realeza, Bom Sucesso do Sul e Pinhal do São Bento.

De acordo com a polícia, a empresa fraudou uma licitação de 6 mil frascos de Imunoglobulina Humana, avaliados em R$ 10,6 milhões. O medicamento é indicado para diversos tipos de tratamento como leucemia, doenças autoimunes e para pacientes recém transplantados.

Segundo Beto Preto, secretário de Saúde, técnicos da Sesa desconfiaram na distribuição de medicamentos falsos pelo fornecedor e a Polícia Civil foi acionada por uma notícia-crime.

“Pela Sesa, determinamos ainda a suspensão e o recolhimento da totalidade dos lotes nas Regionais de Saúde e hospitais que eventualmente tivessem o medicamento no seu estoque”, afirma.

“A empresa entregou medicamentos falsos identificados como Gamimune N 5%, sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], requisito que era obrigatório conforme constatava em edital”, afirma a delegada Aline Manzatto.

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