Tiroteio no Umbará acaba com ladrões de carro mortos

Dois suspeitos morreram em um tiroteio com a Rone na tarde desta quinta-feira (28) no bairro Umbará, em Curitiba. Segundo a Polícia Militar, eles fazem parte de uma quadrilha de roubo de veículos e também teriam envolvimento com o tráfico de drogas.

O tiroteio aconteceu na rua Maria Balaban e ainda resultou na prisão de um terceiro suspeito de integrar a quadrilha. Até a publicação desta matéria, os nomes dos mortos não tinham sido divulgados oficialmente.

De acordo com a Polícia Militar, o homem preso e os dois mortos teriam participado de pelo menos três roubos de carros entre quarta (27) e quinta-feira em Curitiba e Campo Largo.

Em todos os casos, eles usavam um Toyota Etios para chegarem até o local do crime – foi a partir do monitoramento desse veículo que a Rone encontrou o grupo.

Suspeitos de roubo morrem em tiroteio no Umbará

De acordo com o capitão Souza, da Rone, o roubo de carro mais recente envolvendo o trio aconteceu por volta das 12h no bairro Boqueirão, em Curitiba. Os bandidos fugiram com um Ônix e a PM passou a monitorar a região.

“O Etios foi abordado com um dos suspeitos e ele indicou onde estariam os outros dois autores do roubo”, explica o capitão. Os policiais seguiram até a cada onde ficava o esconderijo dos suspeitos, mas os dois homens que estavam no imóvel tentaram fugir pulando muros.

Quando chegaram em outra residência, tentaram atirar com os policiais e, durante o confronto, os dois foram baleados e morreram no local.

Tiroteio no Umbará: polícia encontra laboratório de drogas

No imóvel usado como esconderijo pelos criminosos, os policiais encontraram várias porções de crack e cocaína, além de outros objetos usados para o tráfico de drogas, conforme explica o capitão.

“Pelo modus operandi, tudo levava a crer que se tratava de uma quadrilha especializada em roubos, contudo percebemos que o imóvel se tratava de um laboratório de drogas já que havia produtos para serem misturados com a cocaína para fracionar e realizar a venda”, detalha.

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Um dos mortos usava tornozeleira eletrônica, o que mostra que ele já tinha passagens na polícia. Até a publicação desta matéria, o outro suspeito que morreu no confronto não tinha sido identificado. O terceiro envolvido, que foi preso na primeira abordagem e ‘entregou’ os comparsas’, também já tinha passagens.

A Polícia Civil vai investigar o caso e trabalha para identificar outros possíveis membros da quadrilha.