Geovane Soares Machado está sendo julgado no Tribunal do Júri, nesta quarta-feira (26). O réu é acusado de tentar matar Camila Marodim, conhecida como trafigata, e Paulo Sérgio, um amigo da mulher, em Curitiba.
O atentado aconteceu em 3 de fevereiro de 2022, no Alto Boqueirão. Camila e Paulo estavam chegando em casa quando foram surpreendidos por disparos de arma de fogo, efetuados por um atirador em um carro cinza.
Camila conseguiu correr e não ficou ferida. Já Paulo foi baleado e precisou ser socorrido e internado.
Após o atentado, Geovane foi preso suspeito de ser o autor dos disparos. O acusado, que na época usava tornozeleira eletrônica, está detido há um ano e dois meses.
No dia do crime, a tornozeleira do réu indicava que ele estava há cerca de sete quilômetros da casa de Camila. Ele alega que estava no escritório do advogado.
Quem o júri já ouviu nesta quarta
Camila e Paulo foram ouvidos na manhã desta quarta. Os dois relatam que estavam voltando do mercado quando sofreram o ataque. Entretanto, eles afirmam que não sabem quem atirou, pois não conseguiram ver a pessoa.
Na manhã desta quarta, dois investigadores da Polícia Civil (PC) também foram ouvidos no Júri.
Geovane também falou. Ele nega o crime e afirma que não tinha motivos para tentar matar Camila e Paulo. “Fui perseguido pelo meu passado, porque eu já tenho algumas passagens. […] Mas não tem nada que prove que fui eu”, afirma o réu.
Testemunha apresenta nova versão sobre atentado contra trafigata em Curitiba
Uma quarta testemunha falou no tribunal e apresentou uma nova versão sobre o caso. A mulher era namorada de Filipe Timóteo, um compadre de Camila.
Ela afirma que Felipe confessou para ela que foi o autor dos disparos. Segundo o depoimento, o homem tinha ciúmes de Camila e, no dia 3 de fevereiro, tentou matar Paulo Sérgio por conta desse sentimento.
Filipe foi assassinado. Leia mais: Jovem morto em Pinhais era suspeito de envolvimento com a ‘Trafigata’
O júri continua e deve ser finalizado na noite desta quarta-feira.
Como Camila ficou conhecida como trafigata
Camila ficou conhecida como trafigata depois da morte do marido Ricardo Marodim. Ele foi morto a tiros em novembro de 2021.
O crime aconteceu em Pinhais, na saída de um salão de festas onde o casal comemorava o aniversário dos filhos.
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