Foi assinado nesta quinta-feira (25) o contrato para a realização do estudo sobre a viabilidade do VLT (veículo leve sobre trilhos) que vai ligar Curitiba ao Aeroporto Afonso Pena. O novo modal deve ser implantado no atual eixo Boqueirão (leia mais abaixo).
As prefeituras da capital e de São José dos Pinhais, assim, como o Governo do Paraná, fizeram a assinatura junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), Gilson Santos, neste primeiro momento será feito um estudo que vai avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do VLT de Curitiba.
“O BNDES está na fase de identificação e contratação das empresas parcerias e terceiros que vão promover esses estudos, que têm um prazo para ser concluído e que possamos entender a viabilidade econômica e financeira de operação desse novo modal para atender uma região importante”, explicou.
O prefeito de Curitiba em exercício, Eduardo Pimentel (PSD), informou que está sendo investido um recurso de R$ 12,5 milhões para contratação e constituição do estudo, que deve começar em março e ficar pronto até maio de 2025. Após a aprovação, deve ser lançado um edital de concessão.
“A análise vai nos mostrar os custos, a ideia da tarifa e investimento necessário para uma obra que fortalece cada vez mais o eixo de integração na Região Metropolitana de Curitiba”, afirmou Pimentel. “É um veículo totalmente elétrico. Essa solução do modal é a que menos tem impacto na área urbana da cidade, o que tem um valor mais possível de ser utilizado”.
A perspectiva de investimento na obra será de R$ 2,5 bilhões com dois anos de execução após o lançamento oficial da concessão, prevista para julho de 2025.
VLT vai usar a canaleta do Eixo Boqueirão
Para fazer a ligação entre o Centro Cívico de Curitiba e o Aeroporto Afonso Pena, o VLT deve usar a canaleta onde atualmente funciona o eixo Boqueirão, que liga o bairro à Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba.
De acordo com Eduardo Pimentel, a ideia é que, com a implementação do VLT nos próximos anos, o novo modal substitua os ônibus BRT que hoje fazem a linha.
“Nós já temos uma linha que funciona bem, que são as canaletas da Marechal Floriano no eixo Boqueirão, que nós podemos utilizá-la. Dando certo o estudo de viabilidade econômica e as obras, é uma substituição da linha de transporte, do BRT pelo VLT”, explicou.
E o valor da passagem do VLT? O prefeito de Curitiba em exercício disse que o valor da tarifa deve ser a “preços populares”.
“Sem dúvida será uma passagem viável com preços populares, para que seja realmente a função do VLT, um transporte coletivo do trabalhador, do pai de família e estudante que vai fazer no dia a dia essa linha”, afirmou.
Paradas do VLT de Curitiba
O projeto inicial do VLT foi divulgado ao Massa News pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná e traz as 27 paradas que estão previstas para embarque e desembarque no trajeto Centro Cívico-Aeroporto.
As estações que já existem devem passar por revitalização, além dos terminais de integração.
Confira as paradas:
- Museu Oscar Niemeyer / Bosque do Papa
- Praça Nossa Senhora de Salete
- Praça 19 de dezembro
- Praça Tiradentes
- Praça Carlos Gomes
- UTFPR
- Brasílio Itiberê
- Conselheiro Dantas
- TRE
- Parolin
- Ferrovila
- Roberto Hauer
- Pádua Fleury
- Terminal Hauer
- Passarela
- Hipólito da Costa
- Cel. Luiz José dos Santos
- Terminal do Carmo
- Quartel
- Antônio de Paula
- Terminal Boqueirão
- Vila Olímpica
- Parque Náutico
- Alagoas
- Terminal Central de São José dos Pinhais
- Rocha Pombo
- Aeroporto Afonso Pena