Ex-policial acusado de matar petista será julgado em Curitiba

A Justiça autorizou a mudança da sede do julgamento de Jorge Guaranho, ex-policial penal acusado de matar Marcelo Arruda, guarda municipal de Foz do Iguaçu que também era tesoureiro do PT na cidade. O pedido de alteração partiu da defesa do réu e ainda não há data para o júri popular.

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Foto: Arquivo/Redes sociais

O desaforamento (mudança da sede do julgamento de um crime contra a vida para outra comarca) foi autorizado pelo Poder Judiciário e, com isso, Jorge Guaranho terá seu julgamento em Curitiba.

Acusado de homicídio duplamente qualificado, Guaranho está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A defesa pediu a mudança de comarca devido à comoção que o crime gerou na cidade onde foi cometido, em Foz do Iguaçu, em meados de 2022.

Para a defesa do acusado, a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) é “fundamental para assegurar um júri equilibrado e imparcial”. O objetivo dos advogados do ex-policial penal é “prevenir quaisquer influências externas que possam comprometer a equidade do julgamento”.

Para os advogados da família de Marcelo Arruda, a expectativa é que o julgamento finalmente aconteça, já que o júri marcado para abril foi suspenso após a defesa do acusado abandonar o plenário alegando “cerceamento da defesa”.

Jorge Guaranho vai a julgamento após dois anos

O crime aconteceu em julho de 2022, no aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda. De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), que ofereceu a denúncia contra Guaranho, o crime teve motivação política.

O MPPR sustenta que o ex-policial penal assassinou o tesoureiro do PT em plena festa de aniversário da vítima, que estava decorada com os temas do partido político do qual era integrante. Guaranho apoiava o então presidente Jair Bolsonaro, passou pelo salão onde a festa acontecia e começou a discutir com Arruda.

Minutos depois da briga, o ex-policial retornou armado ao local, atirou várias vezes contra Arruda e também foi baleado, mas sobreviveu. O tesoureiro do PT não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois.

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