Suspeitos de participar de atos golpistas são presos no Paraguai

Com a colaboração de Juliano Jaques/Rede Massa

Dois brasileiros suspeitos de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro foram encontrados e presos no Paraguai nesta quinta-feira (14). Um deles é um blogueiro que estava foragido por tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

As prisões são resultado da operação Lesa Pátria, que apura a invasão de prédios públicos na capital brasileira. Os dois brasileiros estavam escondidos no Paraguai e foram encontrados pela Polícia Nacional do Paraguai.

Wellington Macedo de Souza, de 48 anos, e Maxcione Pitangui de Abreu, de 41, foram expulsos do país vizinho pela Ponte da Amizade e entregues à Polícia Federal. Um forte esquema de segurança foi montado para a entrega dos dois suspeitos às autoridades brasileiras.

Suspeitos de atos golpistas encontrados no Paraguai

Segundo os policiais paraguaios, os dois foram encontrados depois de um monitoramento realizado a partir da troca de informações entre as forças de segurança do Brasil e do Paraguai.

“Fizemos diligências nas imediações do endereço repassado pela Interpol, em conjunto com o Comando Tripartite do Alto Paraná”, revela Cristian Arzamendia, chefe da Interpol do Alto Paraná. “Eles estavam numa casa perto da sede do governo de Cidade do Leste, estávamos monitorando há bastante tempo e hoje conseguimos efetuar as prisões”, destaca.

Preso planejou atentado a bomba em aeroporto, diz polícia

Conforme a polícia, o blogueiro Wellington ainda tentou fugir ao perceber que seria preso. Ele resistiu à prisão, tentou correr, mas foi alcançado na rua perto de casa.

O suspeito estava foragido por planejar um atentado a bomba no Aeroporto de Brasília na véspera do Natal do ano passado.

De acordo com a Polícia Federal, os dois presos no Paraguai teriam envolvimento na invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro deste ano em Brasília. Os mandados de prisão foram emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF).

Eles foram encaminhados para a carceragem da delegacia da PF de Foz do Iguaçu e seguem à disposição da Justiça.

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