Novo golpe usa famosos para venda de remédios sem eficácia

Com a colaboração de Giselle Camargo/ Rede Massa

Imagens de apresentadores famosos estão sendo usadas para venda de remédios sem eficácia comprovada. Ratinho, Dráuzio Varella e Fernando Parracho são algumas das vítimas do novo golpe.

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Foto: Reprodução

Nas falsas propagandas, os medicamentos são tidos como produtos milagrosos, que prometem acabar com doenças, emagrecer sem nenhum sacrifício e resolver problemas de saúde da noite pro dia.

Os ‘medicamentos’ são vendidos quase de graça com a ‘assinatura’ de artistas famosos que convidam para o milagre acontecer.

Os grupos se aproveitam da falta de regulamentação nas redes sociais e pagam caro por anúncios para destacar as falsas promessas. Eles usam indevidamente a imagem de artistas famosos para dar credibilidade ao golpe. 

É importante ressaltar que além de prometer a cura impossível, o produto sem comprovação científica tem o  resultado contrário como efeitos colaterais graves. 

Famosos usados em golpe de remédios sem eficácia

O apresentador Ratinho é uma das vítimas que teve a imagem usada indevidamente e reitera que não faz propaganda de venda de remédio

A imagem do apresentador do SBT Paraná, Fernando Parracho está sendo usada por uma empresa de suplementos que alivia as dores no corpo.

Parracho diz que só descobriu que sua imagem era usada para o golpe quando recebeu o relato de quem acreditou na falsa propaganda.

“Eu fiquei surpreso, porque eu nunca fiz anúncio nenhum, nem em rede social nem na TV, de medicamentos”, disse o apresentador do SBT Paraná. 

Como se prevenir do novo golpe

O primeiro passo é analisar se a página tem erros de português, o que é comum em anúncios falsos. O cadeado ao lado da URL do site aponta se ele é seguro.

Além disso, verifique o CNPJ das empresas, presentes no rodapé da página, e pesquise em sites de avaliações como o Reclame Aqui.

Notas oficiais

Em nota, o Google disse que exige o cumprimento da regulamentação local e que proíbe falsas ofertas, mas depende de denúncias para agir. 

A Meta, responsável pelo Facebook e Instagram, alega que conteúdos que violam as políticas de comércio são removidos e bloqueados a partir da denúncia dos usuários.

*com supervisão de Gabriel Sartini.

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