O Governo do Paraná anunciou nesta quinta-feira (13) uma série de ações voltadas à segurança nas escolas da rede estadual. O governador Ratinho Junior (PSD) deu detalhes sobre as medidas que serão tomadas após casos de ataques a colégios em todo o Brasil.
Segundo o governo, 5.600 policiais farão patrulhamento nas 2.200 escolas do Estado, sendo que 2 mil agentes vêm da contratação mais recente do efetivo da PM e concluíram o treinamento recentemente. As viaturas que não estiverem em ocorrências devem ficar dentro dos colégios.
O governo também vai contratar 40 psicólogos que estarão distribuídos pelos Núcleos Regionais de Educação. Em conjunto com 200 bolsistas estudantes de psicologia, eles vão atuar no suporte a professores e estudantes em visitas periódicas às escolas, em uma atividade de prevenção e identificação de potenciais riscos.
“Queremos levar uma mensagem de tranquilidade aos pais neste momento, para que saibam que a escola é o ambiente mais seguro para os seus filhos. Para isso, estamos liberando novos investimentos para o aumento do patrulhamento policial, treinamento dos servidores escolares, videomonitoramento dos colégios, ampliação do suporte psicológico aos alunos e docentes, e repasse direto de R$ 20 milhões em recursos aos diretores, que poderão comprar equipamentos que reforcem a estrutura de segurança”, declarou o governador.
Outras ações de segurança nas escolas do Paraná
Também foi anunciada a ampliação do programa Escola Segura, que começou a ser implantado no Paraná em 2019 em parceria entre a PM e as secretarias da Educação e da Segurança Pública, que passará de 112 para 300 escolas que tenham histórico de violência.
Outro programa que será intensificado é o dos Colégios Cívico-Militares (CCM). Atualmente, o Paraná conta com 194 CCM, além de 12 unidades do Programa Nacional das Escolas Cívico Militares (PECIM), do Ministério da Educação, somando 206 colégios. A proposta é quase dobrar as escolas neste modelo, que deverão passar para 400 com um investimento adicional de R$ 30 milhões ao ano do Governo do Estado.
As escolas também terão acesso ao Botão do Pânico através do Registro de Classe Online (RCO), sistema já utilizado pelos docentes para controle de frequência e notas dos estudantes, além dos planos de aula. O Botão do Pânico está vinculado ao aplicativo 190 PR, da Polícia Militar e, ao ser acionado, gera um atendimento de emergência ao local da vítima, baseado na localização do solicitante.