A Polícia Militar confirmou na tarde deste sábado (23) a morte cerebral do cabo Ricieri Chagas, baleado durante o ataque a uma empresa de transporte de valores de Guarapuava, na região central do Paraná. O atentado aconteceu no último dia 17 e o policial militar estava internado na UTI desde então.
O cabo estava em uma viatura da corporação atingida por vários tiros de fuzil e foi baleado na região da cabeça. Outro policial também foi baleado, mas recebeu alta dias depois. Dois suspeitos chegaram a ser detidos pela polícia, mas acabaram liberados por falta de provas depois de prestarem depoimento.
Após a confirmação da mor4te do militar, o governador Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias em respeito e homenagem ao cabo Ricieri.
Em nota oficial, Ratinho Junior lamentou a morte do policial. “É com muito pesar que recebemos a confirmação da morte deste valente integrante da Polícia Militar do Paraná. O cabo Ricieri foi atingido enquanto defendia a população paranaense de um atentado violento e covarde. Faleceu à serviço da polícia e jamais será esquecido por esse ato de bravura. Meus sentimentos à família. Que Deus receba esse valoroso homem”, disse o governador.
Natural de Campo Mourão, o cabo Ricieri Chagas tinha 48 anos. Ingressou na PMPR em 26 de setembro de 1995. Deixou esposa e um casal de filhos.
Atuou no 16º Batalhão de Polícia Militar em Guarapuava-PR e no Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON). No 16º BPM atuou nos extintos GOE (Grupo de Operações Especiais) e TMA (Tático Móvel Auto), além da ROTAM e Pelotão de Trânsito. Dedicou seu trabalho por cerca de 15 anos ao Pelotão de Choque do 16° BPM.
Teve uma carreira exemplar e extremamente operacional. É reconhecido em todo o País por ter brilhantemente representado a PMPR na Força Nacional. Ostentava com honra o brevê do CCDC (Curso de Controle de Distúrbios Civis) em seu peito.