O quarto dia de buscas pelo avião desaparecido no Litoral do Paraná terminou mais uma vez sem pistas. Dezenas de equipes percorrem a Serra da Prata em buscas aéreas e terrestres, mas ainda sem sucesso.
Ao longo de toda a quinta-feira (6), as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoaram a área central da Serra, enquanto aeronaves da Casa Militar e do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) percorreram a região mais ao sul para ampliar o mapeamento.
Ao mesmo tempo, equipes comandadas pelo Corpo de Bombeiros e que contam com mais de 50 pessoas, entre militares e voluntários, fizeram as buscas terrestres na região da mata. Nenhum indício do avião desaparecido foi detectado e os trabalhos serão retomados nas primeiras horas da sexta-feira (7).
O que se sabe sobre o avião desaparecido no Paraná
O avião monomotor com três pessoas decolou de Umuarama, no Noroeste do Paraná, na manhã de segunda-feira (3), às 7h50. O pouso estava previsto para as 10h24 em Paranaguá, no Litoral, mas a aeronave parou de ser vista nos radares às 10h14.
As buscas pelo avião desaparecido começaram pouco tempo depois e são coordenadas pela FAB por meio do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).
Além do piloto Jonas Borges Julião, também estavam na aeronave dois servidores do Governo do Paraná: Heitor Guilherme Genowei Júnior, superintendente do Viaje Paraná, divisão da Secretaria de Estado do Turismo, e Felipe Furquim, diretor da Casa Civil na região noroeste.
Embora estejam sendo realizadas buscas aéreas e terrestres, as autoridades garantem que ainda não é possível afirmar que o avião caiu.
As buscas estão concentradas na região da Serra da Prata, perto de onde moradores da região dizem terem ouvido um estrondo entre as 10h e 11h parecido com um trovão.
Como a região é de Mata Atlântica, a vegetação é bastante densa e dificulta tanto a visibilidade pelo ar quanto os trabalhos das equipes de resgate em terra.