A manhã de domingo (10) teve funcionamento normal no ferry boat de Guaratuba, apesar do início da greve dos funcionários que operam o local.
As quatro embarcações fizeram o transporte dos motoristas e pedestres entre Guaratuba e Caiobá, em Matinhos, e a fila só foi registrada devido ao alto fluxo de turistas e moradores na volta do feriado.
A primeira informação divulgada pelo Setta-Par, sindicato que representa os trabalhadores da categoria, era de que a greve começaria já na virada de sábado para domingo, mas não foi o que os usuários encontraram no local.
No entanto, a partir de uma assembleia feita no início da tarde, os trabalhadores decidiram manter a greve e o ferry boat de Guaratuba passou a operar com apenas 50% da capacidade, com duas balsas.
Uma nova reunião entre a Internacional Marítima, responsável pela administração do serviço, trabalhadores e Ministério Público do Trabalho acontece na tarde deste domingo e, caso não haja acordo, a operação pode ser reduzida para apenas 30% da capacidade, com apenas uma balsa em funcionamento.
Greve no ferry boat de Guaratuba: o que funcionários pedem
O sindicato que representa os funcionários do ferry boat pediam um reajuste salarial de 15% e vale-alimentação de R$ 900, que hoje é de R$ 250. Entre idas e vindas, a empresa ofereceu 8% de aumento no salário e vale de R$ 420.
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Os funcionários negaram a oferta e apresentaram a contraproposta de 13,5% no salário e vale de R$ 700, mas ainda não tiveram retorno.
Empresa se manifesta sobre greve no ferry boat
A Internacional Marítima, responsável pela administração do ferry boat, disse em nota que “esta empresa não havia dado por encerrada as negociações e jamais se recusou a conversar, debater e conjuntamente encontrar um denominador comum”.
“Diante desta situação, a Internacional Marítima Ltda informa que todos os órgãos competentes foram cientificados e acionados e adotará absolutamente todas as medidas cabíveis e possíveis para garantir a operação do Sistema na porção legalmente considerada ESSENCIAL, a fim de minimizar os impactos nos usuários, e responsabilizar eventuais descumprimentos até que o Poder Judiciário do Trabalho profira urgente decisão a respeito da greve e das postulações acima noticiadas”, destaca a nota da empresa.