A Justiça acatou ao pedido de defesa e o júri popular de Jorge Guaranho foi adiado. O réu é acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu.
O crime aconteceu na festa de aniversário da vítima, que era tesoureiro do PT na cidade e celebrava a festa com decoração baseada no então ex-presidente Lula.
A defesa de Guaranho pediu para o júri ser adiado alegando a inclusão de um laudo pericial no processo sem que os advogados do policial penal fossem notificados para acompanhar o processo. O juiz Hugo Michelini Júnior atendeu ao pedido.
O júri de Jorge Guaranho estava marcado para o próximo dia 7 e, agora, está agendado para 4 de abril de 2024.
Jorge Guaranho é acusado de matar guarda municipal
O crime aconteceu em 9 de julho de 2022 em Foz do Iguaçu. O policial penal Jorge Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda e, armado, atirou várias vezes contra o guarda municipal, que reagiu.
A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu horas depois, já na madrugada de 10 de julho. Guaranho também foi baleado e ficou internado por vários dias sob escolta policial.
Depois de receber alta, ele foi preso e conduzido a uma unidade prisional – ele continua atrás das grades enquanto aguarda o julgamento.
Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), o crime teve motivação política. Isso porque Guaranho é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e, momentos antes do crime, teria discutido com Arruda sobre a decoração da festa, que tinha posteres e imagens de Lula e do PT.