Buscas por criança em parque do Paraná chegam ao 3º dia

Com a colaboração de Dayane Enz/Rede Massa

Chegaram ao terceiro dia as buscas pela criança desaparecida no Parque Daisaku Ikeda, em Londrina, no Norte do Paraná. O pequeno Tiago não é visto desde o fim da tarde de sábado (10), quando passou o dia no local com os pais.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

A Polícia Civil investiga o desaparecimento do menino e agora o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) passa a atuar no caso. Até a publicação desta matéria, não havia informações sobre o paradeiro do garoto.

Pais de criança desaparecida fazem reconstituição

Em uma tentativa de refazer os passos da família antes do sumiço da criança no Parque Daisaku Ikeda, mãe e namorado dela voltaram ao local das buscas nesta segunda.

Primeiro, Deivid Jhonatan Alves, de 24 anos, esteve no local e mostrou aos investigadores onde eles teriam passado a tarde até o sumiço do enteado. Em seguida, a mãe de Tiago, Letícia Fernanda, de 22 anos, também refez os passos ao lado da equipe do Sicride.

Em um primeiro momento, houve conflito de informações nas versões dos dois, mas o inquérito policial ainda está em andamento e não há pistas de onde a criança poderia estar.

Policiais do serviço de Inteligência da Polícia Militar também ajudam nas buscas com um drone sobrevoando toda a extensão do Ribeirão Três Bocas, perto do parque.

Sicride assume investigação de criança desaparecida

De acordo com a delegada Lívia Pini, por se tratar do desaparecimento de uma criança, a investigação do caso fica a cargo do Sicride, delegacia especializada nesse tipo de ocorrência.

“Nós, pela DH [Divisão de Homicídios], vamos dar apoio principalmente com as necessidades de medidas cautelares que precisarem ser pedidas durante a investigação”, pontua a autoridade policial.

Durante a tarde desta segunda, foram retomadas as buscas por terra. Caso nenhuma pista seja encontrada, as buscas aquáticas serão retomadas na manhã de terça-feira (13).

Parque não poderia ser frequentado

Apesar de ser municipal, o parque onde a criança desapareceu é uma área de preservação permanente e não pode ser frequentado pelo público. Sem nenhum atrativo para a família, a área está malcuidada e há o risco iminente de alguém cair na água por causa do barranco.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Londrina, Jonas Pugina, “o cidadão que entra nessa área está cometendo uma infração administrativa, esse é um espaço interditado”.

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