A Polícia Civil está perto de concluir o inquérito que investiga o médico ginecologista Felipe Sá, de Maringá, no norte do Paraná. Ele é suspeito de crimes sexuais como estupro e importunação sexual.
Foram identificadas 42 possíveis vítimas, das quais 36 aceitaram prestar depoimento sobre o caso.
De acordo com o delegado Dimitri Tostes, responsável pela investigação que levou quase quatro meses, algumas mulheres “em razão de questões pessoais, não quiseram se expor e nem reviver os traumas”. Por isso, nem todas as vítimas identificadas foram ouvidas formalmente.
O delegado revela também que, embora algumas situações tenham relatos diferentes, a maioria dos casos tem um roteiro, “uma linha bem parecida entre todos esses depoimentos, o que fortalece a possível existência dos crimes sexuais”.
“A gente ainda não sabe se, de fato, em relação a todas essas vítimas, há a prática de um crime. Mas ainda que não haja, [a investigação] pode revelar graves atentados ao exercício da Medicina”, completa.
Médico ginecologista preso suspeito de estupro
O médico Felipe Sá está preso preventivamente há mais de 40 dias e deve responder pelos crimes de estupro de vulnerável, relação sexual mediante fraude, importunação sexual e violência psicológica.
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O inquérito será encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MPPR), a quem compete oferecer a denúncia à Justiça ou, caso haja necessidade, solicitar mais diligências à Polícia Civil.