Suspeito de matar homem em estacionamento devia R$ 600 mil para a vítima

O suspeito de ser o mandante da morte de um homem em um estacionamento em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, teria cometido o crime por uma suposta dívida de R$ 600 mil com a vítima. O homem de 46 anos se apresentou na delegacia e foi preso em flagrante.

O crime ocorreu na manhã desta terça-feira (12). A vítima foi identificada como Rodrigo Rodrigues Boeira, de 44 anos. Ele tinha várias passagens pela polícia e teria envolvimento com Major Carvalho, ex-PM conhecido como “Pablo Escobar brasileiro” preso na Hungria por tráfico internacional de drogas.

O autor dos disparos contra a vítima chegou no estacionamento em uma moto. Ele segue foragido.

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O suspeito preso se apresentou à Polícia Civil um dia após o crime. Segundo o delegado Fábio Machado, ele é o homem que aparece nas imagens como passageiro do carro onde a vítima estava. Veja no vídeo:

Morte em estacionamento teria ocorrido após emboscada

O homem presenciou a execução, mas fugiu antes da chegada da polícia. As investigações indicam que ele tinha dívidas com a vítima, inclusive registrando um boletim de ocorrência contra ela após um desentendimento no último mês. Eles seriam velhos conhecidos.

“Ele diz no boletim que devia para a vítima R$ 600 mil e teria que pagar R$ 30 mil por mês. A família diz que ele deve muito mais, dívidas envolvendo caminhão e negócios anteriores”, afirma o delegado Fábio Machado.

Rodrigo Boeira cumpria pena em Balneário Camburiú, mas foi para Curitiba após conseguir uma liberdade temporária para visitar a mãe, que está internada em um hospital.

O delegado acredita que o suspeito tenha encomendado a morte de Rodrigo e armado uma emboscada.

“A vítima não poderia estar no local, a não ser por eventual contato do indiciado. Por isso ele foi preso em flagrante delito. Tudo que foi levantado indica que ele tenha atraído a vítima para aquele local”.

A defesa do suspeito concedeu entrevista à Rede Massa | SBT. O advogado Dyogo Cordeiro diz acreditar na inocência do homem.

“É visível a presença do meu cliente nas imagens, inclusive com mãos ao alto e se deslocando temerário diante da situação. Eles tinham um negócios pessoais entre si, mas nada que fosse culminar na morte que ocorreu ontem”.

O caso segue sendo investigado.