A Prefeitura de Curitiba lançou, nesta segunda-feira (2), a última rodada de testes com ônibus elétricos na capital.
O experimento servirá de referência para a compra dos primeiros veículos do gênero para o transporte coletivo de Curitiba.
Nesta última etapa, serão avaliados dois veículos: um articulado com capacidade para 140 passageiros, da marca Eletra; e um padron para transportar 85 passageiros, da Marcopolo.
Os coletivos começarão a ser testados na quarta-feira (4) nas linhas Interbairros II, com passageiros, e Centenário Campo Comprido, sem passageiros. As avaliações vão até 31 de outubro.
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Até junho de 2024, 70 ônibus elétricos devem ser integrados à frota para trafegarem nas linhas Interbairros II e Ligeirinhos, com investimentos de R$200 milhões.
Além disso, a meta é que 30% da frota de ônibus de Curitiba seja de emissão zero até 2030, percentual que deve chegar a 100% até 2050.
Outros testes com ônibus elétrico em Curitiba
Já foram testados, desde abril, veículos das montadoras BYD, Eletra (dois modelos), Marcopolo e Volvo.
No experimento, são avaliados itens como consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).
O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra de veículos e a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.
O plano tem como âncoras os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste-Oeste, com financiamentos externos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do New Development Bank (NDB).
Preço da tarifa
Segundo o prefeito em exercício, Eduardo Pimentel, mesmo com a entrada em operação dos ônibus elétricos em 2024 não haverá aumento na tarifa ao usuário.
O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, reforçou que apesar de ter maior custo de aquisição, o veículo elétrico tem menos custo de manutenção e uma vida útil entre 16 e 18 anos, contra dez anos dos modelos a combustão.