Confira as praias impróprias para banho no Litoral do Paraná

Com a colaboração de Agência Estadual de Notícias

O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta sexta-feira (5) o terceiro boletim de balneabilidade do Paraná, que indica as praias impróprias para banho.

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Foto: Kraw Penas/SEEC

De acordo com o relatório, dos 66 pontos monitorados pelo órgão ambiental, 60 foram considerados adequados para banho – 44 no Litoral e 16 nas chamadas prainhas de água doce, nas regiões Oeste e Norte do Estado. Com isso, o índice de qualidade da água para banho e práticas esportivas é de 91%.

De acordo com o levantamento, Matinhos e Morretes estão com 100% de balneabilidade, Guaratuba, 93%, Ilha do Mel, 83%, e Pontal do Paraná, 82%.

Do outro lado do Estado, nas costas Oeste e Norte, das 17 áreas vistoriadas, 16 foram autorizadas para banho e recreação, nos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon e Primeiro de Maio.

Praias impróprias para banho no Paraná

  • ponto à direita do trapiche de Encantadas, na Ilha do Mel, em Paranaguá;
  • Avenida Principal do balneário Olho D’Água e nas proximidades da Rua São Luiz, no balneário de Ipanema, ambos em Pontal do Paraná;
  • na altura da Rua Alois Cicatka, em Guaratuba;
  • na Ponta da Pita, em Antonina.

No Litoral, outras localidades que aparecem como impróprias no no boletim de balneabilidade são concentradas na foz dos rios que cortam a região, dez pontos de drenagem das áreas urbanas que nunca são indicados para banhos ou práticas esportivas, como a foz do canal Caiobá, em Matinhos, e a foz do Rio Olho D’Água, em Pontal do Paraná. O IAT, inclusive, nem faz a medição desses pontos.

No Interior, os banhos não são indicados no Rio Paranapanema, em Primeiro de Maio, no Norte, próximo ao terminal turístico do município.

Entenda o que é o boletim de balneabilidade

Os boletins de balneabilidade são disponibilizados semanalmente pelo IAT, durante a temporada de verão, período em que há maior fluxo de usuários nos locais monitorados. As amostras de água são coletadas nas segundas-feiras e analisadas durante a semana no laboratório do instituto, em Curitiba. Ao longo desta temporada de verão, serão emitidos oito boletins, até o dia 9 de fevereiro de 2023, na semana do Carnaval. A ação é parte do projeto do Governo do Estado para a temporada de verão.

O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui aquático.

Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).

As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.

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