Em decisão tomada em assembleia geral, na tarde da última terça-feira (9), os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) aprovaram greve nas instuições a partir desta segunda-feira, 15 de abril.
A mobilização liderada pelo Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), teve 322 votos favoráveis e 175 contrários.
O reajuste salarial de 22%, as melhores condições de trabalho e a recuperação do orçamentos das universidades federais, estão algumas das principais reivindicações inclusas na categoria.
Apesar da adesão local, professores de universidades, centros de educação tecnológicas e institutos federais das cinco regiões do Brasil aprovaram o movimento.
Professores da UFPR e UTFPR anunciam greve e fazem reivindicações
A greve mobiliza a exigência de reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%, distribuídas aos profissionais em 2024, 2025 e 2026. Essa reivindicação visa compensar perdas salariais acumuladas no Governo Temer.
Outra reivindicação se concentra na recuperação do orçamento das universidades federais, as quais vêm recebendo valores insuficientes para manter as despesas desde 2010 até 2022.
Os professores também pedem a revogação de medidas do governo Bolsonaro que atacam o sistema público, assim como a remoção do projeto de Reforma Administrativa (PEC 32), em trâmite no Congresso Nacional.
Em nota oficial, o Ministério da Educação (MEC) informou que as equipes da pasta estão participando das mesas envolvidas no processo e que, desde o ano passado, está enviando esforços para solucionar as exigências dos servidores das instituições de ensino.
O MEC vem enviando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias. No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores.
Nota oficial do MEC
Outras negociações na categoria incluem a reestruturação da carreira dos docentes federais que estão estagnadsas e a equiparação dos benefícios dos professores com os demais Poderes.
Até o momento, a duração da greve não foi informada.
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