Parque aquático onde família morreu eletrocutada anuncia fechamento

A Piscinas Cavassin, chácara onde uma família morreu eletrocutada em uma piscina em Rio Branco do Sul, na Grande Curitiba, anunciou o fechamento definitivo.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

O acidente ocorreu no último domingo (4). Mãe e filhos, incluindo uma jovem grávida, morreram após um cabo de energia cair na piscina onde a família passava o dia com a família.

A informação fechamento do parque aquático foi divulgada nas redes sociais. No comunicado, a empresa afirmou que “não há mais condições psicológicas e mentais” para a chácara prosseguir com as atividades.

“Reafirmamos nosso compromisso em oferecer todo o suporte necessário à família afetada e em colaborar plenamente com as autoridades e com a concessionária de luz para esclarecer os fatos e evitar que tragédias como esta voltem a acontecer em qualquer outro local”, afirmou a nota. Veja:

Proprietário de parque aquático presta depoimento

Nesta terça-feira (6), o proprietário das Piscinas Cavassin, Elmo Cavassin, prestou depoimento na delegacia de Rio Branco do Sul.

Em entrevista à reportagem da Rede Massa | SBT, o advogado de Elmo, Leandro Grudina, afirmou que a empresa está dando todo o suporte à família e colabora com as investigações.

Grudina disse que a rede elétrica do local passava por manutenções frequentes, e que a família não tinha conhecimento de que havia risco da fiação cair na piscina.

Elmo afirmou à reportagem que sua família também usava a piscina, antes do local abrir para o público.

“Se tivéssemos a visão desse risco, jamais colocaria a minha a minha família em risco. A gente usava esse espaço para lazer nosso também. Jamais colocaria a minha filha de três anos e muito menos terceiros nesse risco”, afirmou.

O advogado de Elmo também esclareceu sobre a questão do parque aquático não apresentar alvará. Leandro Grudina explicou que o local está registrado em nome de um Microempreendedor Individual (Mei), o que no município de Rio Branco do Sul dispensa a obrigatoriedade do alvará.

Segundo o delegado Gabriel Fontana, no Mei a chácara estava cadastrada como prestadora de serviço de limpeza, e não como parque aquático. O caso será investigado.

Família morre eletrocutada em piscina de parque aquático

O acidente no parque aquático da Grande Curitiba ocorreu por volta das 14h30. Estava começando a chover e ventava muito forte, o que acabou provocando a queda de um galho sobre o fio alta tensão, que se rompeu e caiu direto na água e eletrocutou as vítimas. 

“Começou um vento, devido ao temporal que estava vindo, e não sei se foi o vento ou um raio, porque teve duas descargas de raio naquela horinha, acabou arrebentando um fio da  alta tensão da Copel”, explicou Elmo Cavassin, proprietário do estabelecimento. “Esse fio caiu dentro da piscina e tinha sete pessoas dentro, dois conseguiram sair e o restante ficou. Eu não sei explicar se eles desmaiaram”, completa. 

As vítimas fatais do acidente são uma mãe e dois filhos. Elas foram identificadas como Roseli da Silva Santos, de 40 anos, Emily Raiane de Lara, de 23, que estava grávida, e Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos.

Outras nove pessoas ficaram feridas, entre elas três crianças com idades entre 7 e 12 anos.

Leia mais sobre o caso:

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