Um homem foi morto por mãe e filha, após uma discussão de casal, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), nesta terça-feira (4).
Santos Siqueira Souza, de 67 anos, estava em um relacionamento com Gisele Rodrigues, de 36 anos. O casal brigava constantemente e, segundo testemunhas, a mulher sofria violência doméstica.
Era recorrente, ele vivia batendo nela no meio da rua, acredito que fosse uma perseguição mesmo né, só sei que eu presenciei algumas vezes ele agredindo tanto a mãe quanto a filha no bar e até mesmo na rua.
Testemunha anônima ao Tribuna da Massa
Gisele, mãe da Dafine Eduarda, de 18 anos, já havia denunciado Santos para a Polícia Civil por conta das várias agressões e ameaças que sofriam. Em outubro de 2023, uma medida protetiva foi expedida contra o homem, não podendo se aproximar das duas.
Entretanto, no início deste ano, os dois retomaram o relacionamento, e nada mudou na situação.
Homem é morto por mãe e filha que sofriam agressão; e outro homem é baleado
Na tarde desta terça-feira (4), Santos, proprietário de um bar na região do Guatupê, estava no estabelecimento junto a sua companheira e a filha dela.
De acordo com o delegado da PCPR Fábio Machado, após uma briga do casal motivada por ciúmes, mãe e filha saíram do local e foram até a casa de um amigo, Cleves de Lima. Porém, Santos as perseguiu armado.
Chegando até a casa de Cleves, Santos teria tentado atirar em Gisele, mas ela foi protegida pelo amigo que acabou sendo baleado na barriga. Cleves ainda conseguiu reagir e derrubar Santos no chão.
As duas mulheres pegaram pá e pedras e atacaram Santos, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local.
Nós vamos agora ouvir os familiares e as pessoas que estão envolvidas com esse casal e a situação, que tem ciência do que aconteceu, para esclarecer exatamente a sequência dos fatos. Se houve ou não legítima defesa cabe ao júri decidir, se elas são inocentes ou culpadas.
Delegado Fábio Machado
Mãe e filha foram presas em flagrante e, se condenadas pela Justiça, poderão pegar até 20 anos de prisão.
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