O homem suspeito de matar o médico Renan Tortajada, de 35 anos, que foi encontrado enterrado em um bosque de Umuarama, afirmou que a vítima não pagou por um programa sexual deles no local. O crime ocorreu na última sexta-feira (17), e o suspeito, identificado como Guilherme da Costa Alves, 26 anos, foi preso no domingo (19).
Em depoimento, Guilherme afirmou que se relacionava com o médico há um ano e meio. Eles teriam marcado o encontro no Bosque Uirapuru e Renan teria dito que pagaria R$ 200. Após o programa, o suspeito diz que foi cobrar o médico, mas ele afirmou que não tinha dinheiro. Eles começaram a discutir e Guilherme, que confessou que tinha usado cacaína, agrediu Renan.
“Vi que ele ia morrer de qualquer jeito e terminei de matá-lo”, afirmou o homem no depoimento.
Segundo a Polícia Civil, o médico foi morto com socos e pedradas e enterrado em um bosque.
Suspeito matou testemunha do crime
Guilherme da Costa ainda confessou que, após enterrar Renan, matou uma testemunha que presenciou o crime. Alexan Carlos de Goes, travesti de 43 anos, foi morta a pauladas. Guilherme colocou a vítima no carro do médico e deixou o corpo na área rural de Maria Helena, a 30 minutos de Umuarama.
Além do carro, o notebook, celular e documentos de Renan foram furtados pelo suspeito.
Guilherme ainda teria tentado roubar uma idosa que passeava com os cães em um bairro de Umuarama, usando o carro do médico. Porém, ele negou o crime.
Corpo de médico foi enterrado em Maringá
Renan Tortajada, era natural de Maringá e trabalhava em Toledo e Guaíra. No dia do crime, ele estava caminho da casa dos pais, que moram em Maringá.
O médico foi morto na sexta-feira (17), mas foi localizado no domingo (19).
Nesta segunda (20), Renan foi sepultado no Cemitério Municipal de Maringá.
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