Ao contrário da maioria das universidades públicas no Paraná, as universidades particulares do Estado não devem exigir dos estudantes comprovantes de vacinação para a entrada nas instituições.
A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe). O sindicato diz que não há orientação para as instituições educacionais sobre cobrança do passaporte vacinal, mas que mantém a recomendação de que todas continuem mantendo os protocolos das autoridades de saúde para evitar a circulação da covid-19.
A recomendação vale tanto para as universidades quanto para as escolas particulares. O Sinepe também reforçou que defende as aulas como atividade essencial e que, enquanto as secretarias de saúde permitirem, vão optar pela realização das aulas presenciais.
Já o Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana (SINPES) se posiciona a favor do passaporte da vacina. Em nota, a entidade afirma que sempre defendeu que as aulas presenciais só voltassem quando professores, trabalhadores da educação superior e estudantes estivessem com a imunização completa. “Nesse contexto não faz o menor sentido permitir o ingresso no ambiente presencial das instituições de ensino superior de negacionistas que colocam em risco a saúde coletiva”, diz o comunicado.
O SINPES também destacou o aumento de casos de covid-19 nas últimas semanas no Paraná e disse que, além do comprovante da imunização, as instituições de ensino devem adotar as medidas sanitárias para a proteção contra o coronavírus.
Universidades públicas
As universidades estaduais do Paraná vão exigir o passaporte de vacina dos estudantes neste novo ano letivo. Somente as universidades de Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro) não pretendem solicitar o comprovante.
Já nesta semana, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) também aprovou a exigência do passaporte da vacina contra a covid-19 para a comunidade interna e visitantes da instituição.