As vítimas do acidente que matou três pessoas eletrocutadas em um parque aquático em Rio Branco do Sul, na Grande Curitiba, no domingo (4), são uma mãe e dois filhos.
Elas foram identificadas como Roseli da Silva Santos, de 40 anos, Emily Raiane de Lara, de 23, que estava grávida, e Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos.
A família estava dentro de uma piscina quando um galho de pinheiro atingiu um fio de alta tensão, que se rompeu e caiu na água.
Outras nove pessoas ficaram feridas, entre elas, quatro crianças com idades entre 7 e 12 anos. São elas:
- Um rapaz de 27 anos (ferimentos graves);
- Um jovem de 25 anos (lesões moderadas);
- Uma adolescente de 17 anos (lesões moderadas);
- Um menino de 7 anos (ferimentos leves);
- Um adolescente de 14 anos (ferimentos leves);
- Uma adolescente de 12 anos (ferimentos leves);
- Um adolescente 12 anos (ferimentos leves);
- Um homem de 32 anos (ferimentos leves);
- Uma mulher de 34 anos (ferimentos leves).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas leves aguardam a chegada de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foram encaminhadas para hospitais da região.
Já os feridos médios e graves foram levados em veículos próprios para um hospital de Rio Branco do Sul.
Acidente em parque aquático da Grande Curitiba
O acidente no parque aquático da Grande Curitiba ocorreu por volta das 14h30. Estava começando a chover e ventava muito forte, o que acabou provocando a queda de um galho sobre o fio alta tensão, que se rompeu e caiu direto na água e eletrocutou as vítimas.
“Começou um vento, devido ao temporal que estava vindo, e não sei se foi o vento ou um raio, porque teve duas descargas de raio naquela horinha, acabou arrebentando um fio da alta tensão da Copel”, explica Elmo Cavassin, proprietário do estabelecimento. “Esse fio caiu dentro da piscina e tinha sete pessoas dentro, dois conseguiram sair e o restante ficou. Eu não sei explicar se eles desmaiaram”, completa.
Segundo Cavassin, a chácara, que funciona como parque aquático, foi alugada durante o final de semana por cerca de 40 pessoas da mesma família. Ele estava na sua residência quando ouviu gritos vindos da piscina e correu para o local.
“A gente viu que tinha alguma coisa acontecendo e desceu lá. Começou aquele desespero, o pessoal gritando, e a gente tirou cinco”, diz Elmo. Conforme ele, só foi possível salvar as pessoas porque após o fio de alta tensão cair na água, o transformador elétrico do sítio estourou e interrompeu o fornecimento de energia.
“A gente tirou os outros cinco da piscina e realizou os primeiros-socorros, que era massagem e respiração. Um a gente conseguiu reabilitar no local. Os outros ficaram com pulso e a gente decidiu encaminhar para o hospital de Rio Branco do Sul”, conta o proprietário.
Apesar dos esforços, as três vítimas fatais já chegaram sem vida no hospital.
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