Mãe denuncia agressão contra filho em colégio cívico-militar no Paraná

Com a colaboração de Catve

Uma mãe denunciou um caso de agressão em escola em Cascavel, no Oeste do Paraná. O filho da mulher relatou a situação para a coordenação do colégio cívico-militar.

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Reprodução/Google Street View

O caso teria ocorrido no dia 25 de setembro no Colégio Estadual Cívico-Militar Profª Júlia Wanderley. A vítima estuda no 8º ano.

Conforme o relato do aluno o “professor de matemática jogou sua garrafa no lixo e apertou seu braço”. A família do aluno realizou um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil.

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Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná se pronunciou sobre o caso. Confira, na íntegra:

“A Secretaria de Estado da Educação do Paraná informa que o fato relatado ocorreu no Colégio Estadual Júlia Vanderley em Cascavel, no dia 25 de setembro e que de acordo com a versão apresentada pela equipe pedagógica da instituição, no referido dia, o aluno do 8º ano estava demonstrando comportamento disruptivo ao ficar abrindo e fechando a porta da sala de aula, o que levou o professor a solicitar que o aluno se sentasse. Após diversas tentativas de orientação, o professor, no intuito de garantir o bom andamento da aula, acabou tocando no aluno pelo ombro para conduzi-lo de volta à cadeira.

Ao final da aula, o aluno procurou a equipe pedagógica e relatou que teria sido agredido. A equipe da escola realizou uma avaliação e não identificou qualquer sinal de lesão no aluno. Em seguida, a mãe do estudante procurou o colégio e solicitou uma reunião, que foi prontamente agendada, para às 10h do próximo de aula do professor no colégio. Ela chegou às 7h40 e, conforme relato da escola, não foi possível estabelecer um diálogo produtivo já que ela não se mostrou receptiva às alternativas apresentadas pela escola. A mãe informou que havia registrado um boletim de ocorrência e solicitado um mandado de segurança, mas, até o momento, a escola não recebeu nenhuma documentação oficial sobre o caso.

A direção do colégio, com a intenção de garantir o bem-estar do aluno, ofereceu alternativas, como o acompanhamento das aulas na biblioteca, que foram aceitas pela mãe. No entanto, até o momento, não houve qualquer notificação formal por parte da polícia ou da mãe que comprovasse a necessidade de medidas adicionais. Após uma semana, o colégio convocou novamente a mãe para uma reunião, na qual foi sugerido que o aluno retornasse às aulas regulares. Caso a mãe não concordasse, a escola também propôs a mudança de turno do aluno, mas a mãe recusou a oferta.

O Núcleo Regional de Educação de Cascavel está acompanhando a situação e elaborando um relatório detalhado sobre o caso. Até o momento, não foram encontradas evidências que comprovem que houve agressão por parte do professor, inclusive as imagens internas da escola não corroboram o relato do aluno. Por esse motivo, não há justificativa para o afastamento do profissional”.

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