Justiça condena 1º réu por assalto a empresa de Guarapuava; relembre o caso

Nesta sexta-feira (11), saiu a primeira sentença do caso do assalto a uma empresa de transporte de valores de Guarapuava, ocorrido em abril do ano passado.

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Foto: Arquivo/Rede Massa

Um réu foi condenado por participação no crime e o outro denunciado foi absolvido de todas as acusações.

Anderson Parra Pereira foi condenado a 55 anos e 9 meses de prisão pelos crimes de latrocínio, incêndio, sequestro, dano ao patrimônio público e porte de arma de fogo de uso restrito.

Ele também foi condenado a pagar R$ 300 mil ao Conselho de Segurança de Guarapuava.

Já o réu Sidnei Alves Pinto foi absolvido de todas as acusações e teve a prisão preventiva revogada.

“A defesa de Sidnei recebe com muita tranquilidade a sentença absolutória, já que não havia outra alternativa senão a de reconhecer a inocência do acusado”, esclarece Cláudio Dalledone, advogado de Sidnei.

Mega-assalto em Guarapuava: relembre o caso

O crime aconteceu na madrugada de 17 de abril de 2022 com cerca de 40 bandidos e começou com o ataque da quadrilha à sede do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Dois caminhões foram incendiados na frente do portão para impedir a saída das viaturas.

O prédio também foi metralhado, assim como uma viatura que estava na rua. Dentro do veículo estavam três policiais que acabaram baleados. Dois policiais sobreviveram, mas o cabo Ricieri Chagas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 23 de abril.

Depois de tomar as ações para impedir o trabalho da polícia, a quadrilha abordou vários veículos, invadiu casas e fez dezenas de pessoas reféns.

“Naquela noite foram realizados diversos disparos de arma de fogo, os quais duraram aproximadamente uma hora, trazendo pânico para os moradores da região e para toda cidade que compartilhava através das redes sociais informações sobre o momento de terror vivido”, diz a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR).

Os vigilantes que estavam na empresa foram rendidos e os criminosos explodiram a sede da empresa para terem acesso ao cofre. No entanto, eles não conseguiram roubar o que havia no equipamento, mas fugiram levando armas de fogo e equipamentos.

Relembre o caso:

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