Na última quarta-feira (21), a juíza Mychelle Pacheco Cintra Standler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba determinou que prisão temporária de Wagner Cardeal Oganauskas e Marcos Antônio Ramon, acusados pela morte de Ana Paula Campestrini, seja convertida em prisão preventiva.
Na decisão, a juíza afirma que existem provas e indícios de autoria do crime e argumenta que a prisão é necessária pela gravidade do caso, que prova a periculosidade de Marcos e Wagner, como exemplo disto, ela anexou aos autos as ações de outros crimes cometidos por Marcos, como violência doméstica (crime de 2018, que aguarda julgamento) e tráfico de drogas (crime pelo qual foi condenado em 2018).
Ela destaca também que, quando estavam em liberdade, os acusados tentaram atrapalhas as investigações e citou também que desrespeitam aos órgãos judiciais, dando como exemplo uma intimidação a uma juíza que julgava processos que envolviam Ana e o ex-marido.
Em nota à imprensa a defesa dos réus, feita pelos advogados Elias Mattar Assad, Karoline Alves Crepaldi e Louise Mattar Assad, se pronunciou dizendo que está à disposição da Justiça e que formularão a defesa ao longo do curso do processo.