O juiz substituto Marcos Takao Toda se declarou suspeito e pediu para deixar o caso do assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, ocorrido em 2018 em São José dos Pinhais.
No pedido feito ao Judiciário, o juiz alegou “motivos de foro íntimo” para justificar o afastamento, argumentando que não pode analisar o caso Daniel. Takao Toda é o terceiro juiz a pedir para deixar o caso.
A juíza Luciani Regina Martins de Paula e o juiz Diego Paolo Barausse também alegaram o mesmo motivo para se declararem suspeitos de analisarem o caso.
A família do jogador agora aguarda a designação de um novo juiz para avançar com o caso. Os réus envolvidos devem ir a júri popular, mas ainda não há previsão de quando o julgamento vai acontecer.
Caso Daniel completou 5 anos
Daniel foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018 em São José dos Pinhais. O jogador foi degolado e teve o órgão genital decepado pelos assassinos, segundo inquérito da Polícia Civil.
O crime aconteceu depois que o jogador, então com 24 anos, participou da festa de aniversário de Allana Brittes, filha de Edison Brittes Júnior – o homem confessou o crime em depoimento à polícia e continua preso desde a época da investigação do caso.
No total, são sete réus e as acusações totalizam mais de 40 anos de prisão.
Edson Brittes responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e cinco vezes por coação no curso do processo.
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Eduardo da Silva por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. David Volerro e Ygor King também respondem por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
Cristiana Brittes foi denunciada por homicídio qualificado, fraude processual e corrupção de menor, enquanto sua filha Allana Brittes responde por coação de testemunhas, corrupção de menor e fraude processual. Evellyn Perusso foi denunciada por fraude processual.