O resultado do júri do Caso Daniel foi anunciado nesta quarta-feira (20). David Volerro, Ygor King e Eduardo da Silva foram absolvidos dos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
O julgamento começou na segunda-feira (18) no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Os três réus acusados de homicídio prestaram depoimentos no dia seguinte, na manhã de terça-feira (19).
Eduardo da Silva, David Volerro e Ygor King respondiam por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual e foram absolvidos de todas as acusações.
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David Volerro, Ygor King e Eduardo da Silva estavam na casa da família Brittes no dia do crime e chegaram a ser presos durante a investigação do caso. Os três confessaram que agrediram Daniel junto com Edison Brittes — réu confesso e condenado pela morte do jogador.
Réus são absolvidos no Caso Daniel
Na tese do advogado para os jurados, não foi solicitado para que o crime fosse entendido como lesão corporal.
De acordo com a jornalista da Rede Massa e advogada, Daniela Sevieri, ele usou o temo “negativa de autoria”: ou seja, que os réus não cometeram homicídio — mesmo os três sendo réus confessos da agressão ao jogador.
“Eles não foram pronunciados pela lesão corporal. O promotor entendeu que eles eram participantes do homicídio. Então, em nenhum momento, ele fala que os três agiram com lesão corporal com consequência à morte […] Os jurados entenderam que eles não tiveram participação no homicídio”,
diz Daniela Sevieri.
A jornalista e advogada reforça, ainda, que em caso de nova denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), os três podem ser presos, já que o prazo de prescrição ainda não terminou.
Eduardo da Silva foi preso suspeito de tráfico de drogas, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, em dezembro de 2020. Segundo Daniela Sevieri, atualmente ele responde por um roubo e seguirá atrás das grades.